O Município de Braga e a Universidade do Minho assinam esta segunda-feira um acordo de cooperação para o desenvolvimento de um projeto integrado de valorização, musealização e adequação à visita da
área arqueológica romana das Carvalheiras.
O protocolo, que será debatido em reunião de Câmara e rubricado de seguida pelo seu presidente, Ricardo Rio e pelo Reitor, Rui Vieira de Castro, inclui duas fases, a primeira das quais, já em 2019, contempla a conceção da solução arquitetónica de musealização das minas e dos circuitos de visita, das soluções de conservação e cobertura dos vestígios, da solução arquitetónica do centro de interpretação e da sua articulação com a área a visitar. Envolve, ainda, uma solução de arranjo paisagístico do interior do quarteirão das Carvalheiras.
A segunda fase, a desenvolver a partir de 2020, diz respeito à execução do projeto, com o propósito de ser financiado por fundos comunitários, mediante a respetiva candidatura pelo Município.
Aberto ao público
Pretende-se que a cidade de Braga “passe a dispor de uma ampla área patrimonial musealizada e aberta ao público, que constituirá um equipamento de grande valor histórico e cultural, verdadeiramente emblemático da origem romana da cidade capaz de ajudar a reforçar a sua identidade e a diferenciar a oferta cultural de Braga, reforçando a sua singularidade. competitividade e atratividade. Simultaneamente,
permitirá criar as condições para dotar o interior do quarteirão das Carvalheiras de um parque urbano, aberto à cidade e aos visitantes, anexo às minas, que fàcultará um usufruto qualificado do espaço pelos cidadãos e o dcsenvolvimento de atividades culturais e de lazer”.
As ruínas das Carvalheiras integram os vestígios remanescentes de um bairro residencial da antiga “Bracara Augusta”. Acredita-se – diz a Wikipedia – que tenha sido erguido no século I, tendo sofrido transformações no século III, e sendo habitado até finais do século V.