Morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 70 anos, João Lobo, advogado, escritor, ex-presidente da Assembleia Municipal de Vila Verde, entre 1997 e 2015, e antigo deputado à Assembleia da República, eleito na XII legislatura (2011).
De acordo com o jornal Terras do Homem, que avançou a notícia, tinha estado na apresentação do boletim cultural do concelho e no regresso a casa sentiu-se mal.
Ainda foi levado para o Hospital da Misericórdia de Vila Verde, mas não foi possível reverter a paragem cardiorrespiratória.
João Lobo era natural de Santa Maria de Mós, Vila Verde, onde nasceu em 1951. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu advocacia em Braga. Dedicou a sua vida à advocacia, à escrita e à política, tendo desempenhado vários cargos.
Antigo deputado municipal em Braga, onde começou a vida autárquica, foi presidente da Assembleia Intermunicipal da CIM do Cávado, cujos estatutos ajudou a elaborar, e membro ativo da Associação de Autores de Braga.
Três dias de luto municipal
A Câmara de Vila Verde decretou três dias de luto municipal pela morte de João Lobo e emitiu nota de pesar em que recorda o seu “contributo inestimável pelo engrandecimento do concelho”.
“Figura ímpar do nosso concelho, deixa-nos poucos momentos depois de nos ter presenteado, mais uma vez, com a sua habitual eloquência na cerimónia da apresentação pública do Boletim Cultural de Vila Verde, no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento do Professor Machado Vilela, que decorreu ontem à noite no salão nobre da Biblioteca Municipal”, refere a nota de pesar da autarquia.
E acrescenta: “Homem de causas e valores, reputado causídico e deputado à Assembleia da República, foi simultaneamente homem de grande cultura, sempre alinhado com os princípios da dignidade e do humanismo. A sua morte empobrece Vila Verde”.
Notícia atualizada às 12h01 com nota de pesar da Câmara.