Misericórdias asseguram abrigo e trabalho a refugiados ucranianos

Guerra

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) apelou às Santas Casas de todo o país para acolherem cidadãos da Ucrânia, no seguimento da invasão da Rússia a este país, foi hoje anunciado.

Este apelo humanitário decorre no âmbito do desafio lançado pelo Governo às Misericórdias, para se mobilizarem para esta operação de emergência, no que respeita ao acolhimento e apoio a cidadãos ucranianos que pretendam refugiar-se em Portugal.

Para dar resposta à crise humanitária na Ucrânia, as Misericórdias Portuguesas, que reúnam condições, poderão disponibilizar alojamento temporário e postos de trabalho para cidadãos ucranianos, especialmente para os que têm vindo a abandonar o país, devido à invasão russa.

Para Manuel de Lemos, Presidente da UMP, a mobilização das Santas Casas faz parte da missão e compromisso das Misericórdias, reforçando que “a nossa história já comprovou a força das Misericórdias na ajuda humanitária e em tempos de emergente incerteza social. A mobilização de todos é, acima de tudo, a nossa obrigação”.

O desafio de apoio humanitário das Misericórdias foi lançado pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, à UMP num momento em que a “Europa e o mundo vivem momentos difíceis e de severa complexidade com o aparente início de uma guerra que inevitavelmente pode provocar muitas mortes e também a inevitável deslocação de milhares de pessoas para fora dos seus territórios”. Perante este cenário, a resposta foi imediata, conforme revela Manuel de Lemos: “Tendo bem presente a nossa natureza e missão, respondemos afirmativamente, sem hesitar, ao desafio”.

 
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