A apresentação pública do Projeto Mobilizador Baterias 2030, prestes a concluir o primeiro ano de atividade, vai contar com a presença do Ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, e do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, foi hoje anunciado.
O “Baterias 2030”, que será apresentado no dia 30 de julho, no espaço gnration, em Braga, é um projeto mobilizador liderado pela dstsolar, empresa do grupo bracarense DST que participa no consórcio com várias empresas. O projeto conta também com a coordenação científica do INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.
“Para os 23 parceiros deste projeto, trata-se de uma demonstração da prioridade dada pelo Governo Português a iniciativas concretas que vão contribuir para alcançar o objetivo de tornar a Europa no primeiro continente a atingir a neutralidade carbónica até 2050”, refere o comunicado enviado às redações.
A face mais visível do projeto vai ser a criação de um laboratório vivo, capaz de demonstrar a viabilidade de formas alternativas de geração, armazenamento, gestão e distribuição de energia, em que os edifícios possam beneficiar de redes autónomas alimentadas por energias renováveis.
O evento, que vai ser transmitido no You Tube (aqui) , conta ainda com as presenças do presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, do presidente da CCDR-N Comissão de Coordenação da Região Norte, António Cunha, e de Eduardo Bacelar Pinto, administrador da ANI – Agência Nacional de Inovação.
A necessidade de criar formas alternativas de gerar, armazenar e distribuir energia elétrica está na base desta iniciativa, financiada pelo Programa Portugal 2020 e que junta um total de 14 empresas e nove instituições do tecido científico nacional.
Até março de 2023, os parceiros do “Baterias 2030” vão trabalhar em conjunto para criar tecnologias com base em linhas de investigação que ainda se encontram numa fase inicial, de modo a mudar a forma como a energia é produzida, armazenada e gerida nas zonas urbanas.
O Projeto Baterias 2030 tem um investimento elegível de 8,3 milhões de euros e vai focar-se, durante os próximos dois anos, num modelo energético baseado na produção renovável que, por ser intermitente, torna necessário o armazenamento intermédio. Este armazenamento, por motivos de poupanças na distribuição, terá de ser feito localmente, nos próprios edifícios, e integrada em microrredes inteligentes, as chamadas comunidades energéticas.
O principal objetivo do “Baterias 2030” passa por demonstrar que as baterias vão ser o novo elemento central para a sustentabilidade e descarbonização urbana, ao mostrarem um caminho no sentido contrário de uma tendência que, se não for contrariada, ameaça tornar insustentável a vida nas médias e grandes cidades.
O “Baterias 2030” integra: do dstgroup (dstsolar, dst, bysteel fs, innovationpoint), Watt-IS, Addvolt (startups participadas do dstgroup), Efacec, Secil, C2C-NewCap, Visblue, Omniflow, 3Drivers, ZEEV, Amnis Pura, INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, IST – Instituto Superior Técnico, CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, LNEG – Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia, CEiiA, INESC-TEC, INESC-MN e Universidade do Minho num total de 23 parceiros.
O projeto tem ainda como parceiros observadores, a Câmara Municipal de Braga, Exide Technologies, Prio Energy, EDP, Voltalia e Vestas.