Está terminada a “lavradeira” em azulejo localizada na Avenida do Atlântico, em Viana do Castelo, da autoria do artista plástico Marco Marinho, natural de Monção, integrada no projeto de arte urbana “Arte em Partes”, que resulta da junção de arte urbana com azulejaria.
A arte foi elaborada ao longo dos últimos dias e espoletou curiosidade em vários cidadãos que iam passando no movimentado local da capital do Alto Minho.
Sobre o autor, a sua primeira grande influência foi o avô materno, Nelsolino Lira, também ele pintor, que lhe “inoculou o veneno da arte e um modo particular de ver o mundo”, conta Marco Marinho, no portal onde é descrito o projeto (ver aqui).
Artista multidisciplinar, cria murais de grande tamanho e executa outros trabalhos com a técnica do trencadís. Viveu em Barcelona, Málaga e Brighton, antes de voltar ao Alto Minho, onde reside atualmente
Este projeto surge na sequência de um outro criado durante a pandemia que consistia em convidar artistas para criar peças de homenagem à Romaria d’Agonia.
Segundo os autores, Marco Marinho e o principal mentor, Ricardo Ferreira, designer gráfico da Associação Armatriz, residente em Viana do Castelo”, é pretendida “uma abordagem moderna a uma arte portuguesa de grande projeção, nacional e internacional”.
Para isso, “vão ser criadas cinco peças com uma média de dois metros de altura, com o aproveitamento de vários tipo de azulejos, numa mistura de reciclagem e re-utilização e criação de novos objetos”.
Recorde-se que Ricardo Ferreira foi vencedor do Concurso internacional de Cartazes para a Romaria de Nossa Senhora da Agonia em Viana do Castelo em 2021 e é presidente de uma Associação Cultural, a ArtMatriz, que tem como principais valências a Arte (organizando exposições como o mostrART) projetos culturais e a promoção do jogos de tabuleiro modernos (organizando encontros regulares e convenções como o Viana Joga forte e a VianaCon).