Lar em Vila Verde improvisou ‘beija-cruz’. “Instituição está isolada há semanas e não há vírus”

Covid-19

Um lar em Vila Verde, na freguesia de Freiriz, também improvisou um ‘beija-cruz’ pascal para os utentes da instituição, de forma a “surpreender” os que se encontravam “bastante em baixo”.

O Centro Social e Paroquial de Freiriz recriou assim o compasso pascal, contra as orientações da DGS face ao risco elevado de contágio de covid-19 dentro dos lares mas, assegura a diretora-técnica, todas as medidas de precaução foram tomadas na instituição.

“Desde o dia 08 de março que não entram visitas e desde o passado dia 24 que iniciámos quarentena voluntária”, assegura Teresa Barbosa, responsável pela instituição.

Explica ainda que já foram realizados testes a todos os colaboradores e utentes daquele centro e que “todos resultaram negativo”.

“Até a pequena cruz que utilizámos já estava dentro do lar, não houve nada vindo de fora que pudesse contaminar os nossos utentes”, assegurou, em declarações a O MINHO.

“A única pessoa estranha que entrou foi o senhor padre [José Manuel Fernandes], que colocou bata, luvas e máscara”, explica.

Sobre a iniciativa, Teresa conta que, desde o início da proibição de visitas aos lares, as famílias têm estado em contacto com os utentes através de video-chamada, mas que isso, por si só, não afasta eventuais depressões.

“Estavam muito em baixo por não ver a família há tanto tempo, mas fizemos esta surpresa que serviu para que se alegrassem, pelo menos durante o dia de Páscoa”, salientou a diretora-técnica.

Ao contrário do lar de Melgaço, que também improvisou visita pascal aos utentes em regime domiciliário, este centro social apenas utilizou os objetos dentro da instituição.

 
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