Dez anos depois do início do inquérito-crime, ocorrido em 2012, o julgamento do processo da extinta AIMinho-Associação Industrial do Minho tem data marcada: começa, dia 26 de abril, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Barcelos.
A primeira audiência será, apenas, para identificação dos arguidos e para que estes digam ao coletivo de juízes se pretendem ou não prestar declarações.
O despacho do juiz-presidente do Coletivo determina, ainda, as datas das diversas sessões, – três por semana – sendo certo que se prolongam por mais de um ano.
Recorde-se que, e conforme o O MINHO noticiou, no julgamento estão em causa 9,7 milhões de euros de verbas comunitárias alegadamente descaminhadas da sua função.
O caso tem 120 arguidos, (77 pessoas e 43 sociedades).
O ‘esquema’ – sustenta a acusação – passava pelo “universo de empresas da AIMinho, entretanto declarada insolvente e em fase de liquidação: Soluciona, Oficina da Inovação, IEMinho, Idite-Minho, UERN, Newbrain, Progarniza, Serverlink, Centrallink e Objetivo Inovar.
A troca de serviços fictícios e respetivos documentos contabilísticos envolvia, na maioria dos casos a AIMinho – que funcionava como intermediária na aplicação de programas comunitários dirigidos às empresas, e os dois institutos, o Idite e o IEMinho, este último com sede em Vila Verde, mas também já extinto.