A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, esteve presente, sexta-feira, no lançamento da primeira residência de estudantes em Famalicão.
“Estou muito contente por ver uma autarquia, uma região, a trabalhar com as instituições de ensino superior no sentido de fornecer uma oferta a estes estudantes universitários, mas, acima de tudo, também fazer com que eles fiquem na região, ou seja, reter pessoas altamente qualificadas”, referiu a ministra, citada em comunicado da autarquia.
Mário Passos, presidente da Câmara, destacou que se trata de uma obra “de enorme importância para Famalicão, pois permitirá dar resposta às necessidades de alojamento de estudantes e investigadores das instituições de ensino superior e centros tecnológicos do concelho, que atualmente se veem a braços com dificuldades a este nível”.
Mário Passos salientou ainda que esta obra vai valorizar ainda mais a cidade “ao permitir trazer os jovens para o centro, dando-lhe mais vida e dinâmica”.
Esta será a primeira residência estudantil a ser edificada no município famalicense e dará resposta às quatro instituições de Ensino Superior fixadas no concelho: Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Universidade do Minho e Universidade Lusíada.
A obra foi adjudicada às empresas Cari Construtores e Domingos da Silva Teixeira. A infraestrutura ficará instalada no antigo edifício dos serviços municipais de Ambiente, na Praça D. Maria II, e envolverá um investimento na ordem dos 4,8 milhões de euros, sendo que 3,4 milhões são provenientes do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em parceria com a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação.
De acordo com a memória descritiva, o projeto contempla a reabilitação e adaptação do edifício principal existente e a construção de um novo bloco especialmente projetado para fins habitacionais. Após a reabilitação e ampliação do edifício, este terá capacidade para instalar 91 residentes, distribuídos por 53 quartos com cinco tipologias diferentes, incluindo quartos e estúdios simples e duplos e quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada.
O projeto apresenta ainda diversas áreas funcionais, como receção, sala de estudo, espaço de refeição e convício internos e externos, cozinhas, instalações sanitárias, salas técnicas, área de apoio ao pessoal, áreas de gestão, armazenamento e garagem/oficina para bicicletas.