Uma incendiária confessa da Póvoa de Lanhoso que foi detida pela Polícia Judiciária de Braga, saiu ao fim da tarde desta quinta-feira em liberdade provisória, depois de interrogada pelo juiz de instrução criminal de Guimarães, mas terá de se apresentar bissemanalmente no Posto da GNR da Póvoa de Lanhoso, proibida de mexer em fogo e tratar-se ao alcoolismo.
A mulher, de 38 anos, que tal como o incendiário detido em Guimarães também na quarta-feira, já tem antecedentes por este tipo de crimes, confessou a autoria do incêndio florestal, ateado ao princípio da noite de dia 29 de julho, na freguesia de Brunhais, concelho da Póvoa de Lanhoso, quando estaria sob o efeito de excesso de álcool, que lhe potencia tais ato.
Segundo a Polícia Judiciária de Braga, a mulher recorreu à chama direta para a ignição e nessa noite um popular residente na freguesia apercebeu-se do início do incêndio e com meios próprios, conseguiu extinguir o mesmo, antes que atingisse outras proporções, tendo o sinistro sido depois combatido e extinto pelos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso.
Nessa noite verificavam-se condições meteorológicas propícias para a propagação rápida e de dimensão considerável do incêndio, existindo nas proximidades vário edificado, como casas de habitação e construções próprias para a lavoura, além de mancha florestal de dimensões consideráveis, constituída por diversas espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas.