A Zome, imobiliária de Braga, vai adotar a plataforma da Utrust para “tornar ainda mais simples e intuitivo” o processo de pagamento dos clientes interessados em comprar casa com criptomoedas.
Em comunicado, a Zome, que em maio vendeu o primeiro imóvel da Europa em criptomoeda, explica que, assim, os clientes poderão efetuar pagamentos mais simples e seguros em Bitcoin, Ethereum, Elrond eGold, USDT, USDC, ou outra das várias moedas digitais suportadas pela Utrust, no portal Cryptohouses, recentemente criado pela imobiliária.
“A Utrust é líder de mercado, na Europa, em pagamentos com criptomoedas, pelo que a parceria com este serviço permitirá à Zome tornar os pagamentos mais rápidos, mais baratos e mais seguros, com recurso à tecnologia blockchain. A aposta nestas tecnologias para facilitar pagamentos é uma das marcas do futuro da Zome”, refere o comunicado.
“Estas moedas têm uma série de vantagens importantes ao nível da segurança, da velocidade e inclusive dos custos”, explica Patrícia Santos, CEO da Zome, citado no comunicado. “O nosso objetivo é proporcionar aos nossos clientes, onde quer que estejam no mundo, a possibilidade de usufruir plenamente desta tecnologia. A Utrust permite-nos fazê-lo de forma simples e eficaz”, acrescenta.
Ao recorrer à mais recente tecnologia ‘blockchain’, e ao tornar os pagamentos digitais, totalmente e de forma nativa, a Zome e a Utrust, não só aumentam a velocidade das transações, como diminuem significativamente os custos associados à receção de um pagamento.
“A ideia de facilitar pagamentos, de contornar os intermediários tradicionais para tornar tudo mais rápido, eficiente e seguro, deve apelar a qualquer setor”, explica Sanja Kon, CEO da Utrust. “Não é surpresa, no entanto, que o imobiliário, normalmente tão preso à banca, seja dos setores mais recetivos a esta tecnologia. Saudamos a Zome por querer ser pioneira e é um prazer trabalhar com eles”, conclui.
O comunicado realça que, ao dia de hoje, processadores de pagamentos totalmente digitais continuam a oferecer resoluções lentas e cobram aos comerciantes entre três a 11% do valor de cada transação, um volume que representa, muitas das vezes, a diferença entre o lucro e a falência para empresas de todo o mundo.
Promover a literacia financeira
A Zome pretende ainda ajudar à divulgação destas novas formas de dinheiro, educando o público acerca da melhor maneira de utilizá-lo e beneficiar das suas vantagens. Para esse efeito, na manhã do dia 20 de setembro, vai juntar-se a vários parceiros, no evento No Boring Talks, que terá lugar no Altice Fórum Braga.
Os temas em discussão serão focados na tecnologia blockchain e nas criptomoedas, mas não apenas para um público dedicado ao setor imobiliário – qualquer indivíduo ou empresa interessados em aprender são convidados a participar.
Um dos oradores convidados é Filipe Castro, cofundador e diretor de projetos especiais da Utrust.