O sistema de recuperação de água implementado na têxtil JF Almeida, em Guimarães, já permite reutilizar cerca de 60% da água utilizada, permitindo uma poupança equivalente a cerca de 15 milhões de metros cúbicos de água por mês, o equivalente a seis piscinas olímpicas.
- Anúncio -
O investimento não foi leve – cerca de 1,2 milhões de euros -, mas a otimização e aposta na economia circular, de acordo com João Almeida, CEO da JF Almeida, é caminho seguido pela empresa e que a leva por vários caminhos, sempre tendo em vista a sustentabilidade e poupança.
“Já conseguimos reutilizar 30% da água utilizada em tinturaria graças a outros processos, mas agora esperamos reutilizar entre 50 a 60% da água que neste momento enviamos para tratamento”, disse o administrador da têxtil à RTP.
Para João Almeida, tratar mais água não é só sinónimo de poupança económica ou de sustentabilidade da empresa. Significa também “não utilizar água natural, como dos ribeiros ou dos poços”, denotando preocupação ambiental por entre o impacto industrial.
Outra forma de reduzir o gasto com dois milhões de metros cúbicos por ano foi através da reutilização de fios.
Em abril de 2021, com a entrada da empresa no mercado liberalizado de eletricidade, “os custos da energia elétrica dispararam”.
Desde essa altura, aceleraram os investimentos em painéis fotovoltaicos, apostando três milhões euros no preenchimento de coberturas das cinco unidades industriais da empresa com painéis fotovoltaicos, atingindo uma capacidade de 3.000 MW.