A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse esta quarta-feira que o jogador Rafael Defendi não jogou ontem, no FC Famalicão-Gil Vicente (1-3), por um “princípio de precaução”, embora as evidências digam que não estará infeccioso.
Durante a conferência de imprensa de hoje, Graça Freitas explicou que tudo indica que o guarda-redes não seja portador do vírus, apenas de algumas partículas virais que ainda não se terão extinguido.
“Não gosto de falar de aspectos particulares, mas no caso deste jogador, tudo indica que não estará infeccioso, mas há sempre um grau de incerteza e, por um principio de precaução, foi aconselhado a que não jogasse ontem”, disse a diretora.
Rafael Defendi tinha sido portador do vírus em março passado, acabando por ser dado como recuperado em abril após dois testes negativos. No entanto, durante o dia de ontem, teve um teste positivo, motivo esse que levou a que a DGS agisse com “precaução”.
“Tivemos muito que ponderar em relação à incerteza científica e depois de uma primeira tendência de deixar jogar o jogador, até porque é guarda-redes, ficamos pelo princípio da precaução, e esse princípio diz que um jogador que teste positivo não pode jogar”, esclareceu.
“Não há evidência científica robusta que nos permita dizer que não existia vírus e como havia outra equipa envolvida, e mesmo com o risco a ser baixo, optámos pelo não jogar”, acrescentou.
Graça Freitas assegurou ainda que os jogadores do Famalicão vão seguir como até então, com testes regulares antes dos jogos.