Guarda-redes do Famalicão testou positivo à covid-19

Covid-19

O guarda-redes brasileiro Rafael Defendi falhou na terça-feira o triunfo do Famalicão sobre o Gil Vicente, por 3-1, que inaugurou a 26.ª jornada da I Liga de futebol, por ter testado positivo à covid-19 antes do encontro.

“Ontem [segunda-feira] recebeu um resultado inconclusivo e hoje [terça-feira] testou positivo. Nesse sentido estaria automaticamente ausente do jogo. Durante a tarde fomos informados pelas autoridades de saúde que não precisava de cumprir isolamento e poderia jogar, tendo em conta os antecedentes de infeção e os testes positivos de pesquisa de anticorpos. No entanto, momentos antes da partida informaram-nos que o atleta não estaria autorizado a jogar”, explicou o diretor clínico do Famalicão, Diogo Gomes, em conferência de imprensa no final do jogo.

Ao abrigo do protocolo estabelecido para o reinício do campeonato, a formação de João Pedro Sousa executou duas baterias de despistagem ao novo coronavírus durante a preparação do encontro com o rival minhoto, quatro semanas após três jogadores e dois elementos da estrutura dos ‘azuis’ terem acusado positivo à covid-19.

“O Rafael Defendi tem antecedentes de infeção desde março. Cumpriu sempre com as recomendações das autoridades de saúde, teve critérios de cura e recebeu alta ainda durante a suspensão da Liga. Posteriormente, num dos testes de rastreio, voltou a ter um resultado positivo assintomático. Uma vez mais, voltou a cumprir o isolamento, as normas sanitárias, apresentou critérios de cura e voltou a ter alta”, acrescentou Diogo Gomes.

Rafael Defendi, de 36 anos, tinha sido titular no triunfo caseiro diante do FC Porto (2-1), em 03 de junho, e foi rendido na terça-feira pelo compatriota Vaná Alves, que participou no triunfo do Famalicão na deslocação ao terreno do Gil Vicente, por 3-1, num encontro da 26.ª jornada, que permitiu aos ‘azuis’ igualarem o Sporting no quarto posto, com 43 pontos.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 408 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.492 pessoas das 35.306 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

 
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