Pede 15 mil à Câmara de Braga por ter escorregado e caído no Mercado

Foto: Praça / Arquivo

Uma cidadã de Braga, com 71 anos, exige à Câmara Municipal, no Tribunal Administrativo, a quantia de 15 mil euros a título de indemnização, por ter caído – magoando-se num ombro – no piso molhado do Mercado Municipal quando ali foi às compras em 17 de abril de 2021.

Maria Carvalho pede, ainda, a restituição dos 751 euros que gastou em remédios após a queda.

Na ação, o advogado João Ferreira Araújo, diz que o piso entre bancas de venda estava com água e cheio de restos de hortícolas, o que a levou a escorregar e a desequilibrar-se, caindo desamparada no chão com a parte lateral direita do corpo, mas com maior incidência no ombro.

Foi transportada ao hospital da cidade onde, quatro dias depois, foi operada por lhe ter sido diagnosticada fratura de extremidade proximal do úmero direito.

Acentua que, em consequência da queda, ficou com hematomas, escoriações e luxações, os óculos caíram e feriram-lhe o sobrolho e que a fratura fez com que ficasse, durante semanas, com o joelho e o braço direito inchados e com dores crónicas no braço e pernas direitos.

Deixou as tarefas domésticas

Por isso, além de ainda fazer fisioterapia, deixou as tarefas domésticas, agora feitas pelo marido e pelo filho, factos que lhe causam constrangimentos e desgosto, andando triste e desanimada, tendo-se tornado irritadiça e nervosa.

Quando sai de casa fá-lo com receio e sempre acompanhada.

Na ação, o jurista defende que a Câmara é que faz a gestão do Mercado, pelo que é obrigada a preservar a integridade física de quem ali se desloca. Só que atuou com negligência, ao não sinalizar a existência de água nem limpar os restos dos vegetais.

Contactado a propósito, o advogado que representa o Município, Paulo Viana, disse a O MINHO que vai contestar a ação, pois a autarquia não reconhece ter atuado com negligência.

 
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