Futebol
Gil Vicente ‘honra’ Vítor Oliveira com uma vitória frente ao Rio Ave
I Liga
em
O Gil Vicente venceu, esta tarde, o Rio Ave, por 2-0, em jogo a contar para a oitava jornada da Liga portuguesa de futebol.
A partida ficou marcada por um minuto de silêncio e uma homenagem com coroa de flores em memória de Vítor Oliveira, cuja última equipa que treinou foi precisamente a de Barcelos, na temporada transacta.
Depois de se ter imposto ao Portimonense no seu primeiro jogo deste campeonato, por 1-0, em 27 de setembro, a turma de Barcelos voltou a ‘saborear’ um triunfo, graças aos tentos de Filipe Augusto na própria baliza, aos 18 minutos, e de Lourency, num remate de fora da área, aos 90+5.
Ligeiramente melhores na primeira parte, os ‘galos’ subiram à 11.ª posição, com oito pontos, enquanto os vila-condenses, que criaram três situações claras para igualar na segunda parte, antes de sofrerem de novo no último lance do desafio, são nonos, com 10, e falham o acesso à Taça da Liga, reservado aos seis primeiros classificados.
Antes do apito inicial, o barcelense Rúben Fernandes e o vila-condense Filipe Augusto, capitães de equipa, depositaram uma coroa de flores e as camisolas dos dois emblemas no meio-campo, em homenagem ao antigo treinador Vítor Oliveira, que morreu, no sábado, aos 67 anos, após uma carreira com passagens por Gil Vicente e Rio Ave.
A primeira parte foi lenta, com erros frequentes na construção de jogo e sem oportunidades à exceção do golo, em sintonia com o escasso número de remates – três para a formação de Vila do Conde e um para os anfitriões, de Lucas Mineiro, à figura de Kieszek, aos 13 minutos.
Na estreia do treinador Ricardo Soares para o campeonato, o Gil Vicente, disposto num sistema tático 3x4x3, teve mais ímpeto do que o adversário até ao golo inaugural, alcançado com a colaboração de Filipe Augusto: o médio dos forasteiros falhou um passe junto à área e, na sequência do lance, desviou um cruzamento de Lourency para a própria baliza.
A partir do golo sofrido, o Rio Ave teve muito mais bola e manteve-a por longos períodos, chegando ao intervalo com 62% de posse, mas os sucessivos ataques e cruzamentos foram facilmente anulados pela retaguarda gilista.
Depois do intervalo, treinador Mário Silva retirou Lucas Piazón e colocou Bruno Moreira a ponta de lança, depois de um primeiro tempo com Gelson Dala nesse papel, mas o primeiro sinal de perigo apareceu do pé direito de Lucas Mineiro, médio dos locais que rematou ao lado, aos 47 minutos.
O Rio Ave, porém, tornou-se mais veloz com a bola, começou a abrir espaços na defesa contrária e desperdiçou a oportunidade mais flagrante do jogo três minutos volvidos: após um passe errado de Rúben Fernandes, Carlos Mané ficou com a baliza aberta, mas acertou no poste esquerdo.
O Gil Vicente reequilibrou o desafio a meio da segunda parte, mas, nos 20 minutos finais, os vila-condenses acercaram-se da área contrária e ameaçaram o empate, por Filipe Augusto, num livre travado por Denis (71), e por Gelson Dala, num remate ao lado (72), antes do golo de Lourency no último lance – o brasileiro marcou num remate em arco, de fora da área, ao ângulo superior direito.
Ficha de Jogo
Jogo no Estádio Cidade de Barcelos.
Gil Vicente – Rio Ave, 2-0.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Filipe Augusto, 18 minutos (própria baliza).
2-0, Lourency, 90+5.
Equipas:
– Gil Vicente: Denis, Ygor Nogueira, Rodrigão, Rúben Fernandes, Joel Pereira, Lucas Mineiro (Henrique Gomes, 90+4), João Afonso, Claude Gonçalves (Vítor Carvalho, 85), Samuel Lino (Miullen, 85), Lourency e Renan Oliveira (Antoine Léautey, 58).
(Suplentes: Daniel Fuzato, Henrique Gomes, Vítor Carvalho, Ahmed Isaiah, Kanya Fujimoto, Leandrinho, Antoine Léautey, Boubacar Hanne e Miullen).
Treinador: Ricardo Soares.
– Rio Ave: Kieszek, Costinha (Meshino, 71), Borevkovic, Santos, Pedro Amaral, Pelé (Jambor, 71), Filipe Augusto, Lucas Piazón (Bruno Moreira, 46), Diego Lopes (Francisco Geraldes, 70), Carlos Mané e Gelson Dala.
(Suplentes: Léo Vieira, Jambor, Tarantini, Francisco Geraldes, Gabrielzinho, Meshino, Ronan, André Pereira e Bruno Moreira).
Treinador: Mário Silva.
Árbitro: Luís Godinho (Associação de Futebol de Évora).
Ação disciplinar: cartão amarelo para João Afonso (33) e Santos (66).
Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.

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O SC Braga perdeu hoje, por 2-0, em Paços de Ferreira, frente à equipa local, em jogo a contar para a 14.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
Após o ‘nulo’ verificado ao intervalo, entraram melhor os pacenses na segunda metade, adiantando-se aos 57 minutos, com um golo de Bruno Costa, e ampliando aos 76, através de Hélder Ferreira.
Com esta vitória, o Paços de Ferreira reforça a sua quinta posição, agora com 25 pontos, apenas menos dois do que o quarto classificado, precisamente o SC Braga, que assim, nesta ronda, não aproveitou os empates registados por Sporting, FC Porto e Benfica, as três equipas acima na tabela.
As duas equipas iniciaram o jogo num encaixe tático, em ‘4-3-3’ (João Amaral rendeu no ‘onze’ do Paços Luther Singh, cedido pelos bracarenses, que se apresentaram pelo segundo jogo consecutivo sem Paulinho, lesionado), e os primeiros minutos foram marcados por muitos passes errados, de parte a parte, mas cedo se percebeu que a maior qualidade individual dos bracarenses ia obrigar os locais a cuidados redobrados.
O Braga alternava entre passes longos para os corredores laterais e aproximações em apoios mais curtos para chegar perto da área de Jordi, mas, na maior parte das vezes, houve alguma cerimónia no remate, faltando, consequentemente, melhor definição.
O Paços, tal como antecipara Pepa, procurava fechar todos os espaços e ajustar-se às movimentações contrárias, sem nunca deixar de espreitar o ataque, hoje compreensivelmente mais limitado a transições e bolas paradas, num campo mais ‘estreito’ por força do gelo acumulado numa das laterais e que dificultou muito a manobra das duas equipas.
Seria mesmo na sequência de um canto, as 35 minutos, que Marco Baixinho dispôs da melhor situação para marcar, na sequência de um cabeceamento ao primeiro poste.
Foi a resposta do Paços aos melhores momentos do Braga no primeiro tempo, concretamente a um cabeceamento de Ricardo Esgaio, em apoio ao ataque, aos 18 minutos, e a uma triangulação pela esquerda, aos 25, concluída num remate de Fransérgio apenas travado por Jordi.
O extremo Iuri Medeiros rendeu o médio defensivo Al Musrati ao intervalo, numa aposta mais ofensiva do Braga, mas o Paços começou a aproveitar os espaços e aos poucos foi perdendo o respeito pelo adversário, acabando por ser premiado aos 57 minutos.
Bruno Costa recebeu a bola na esquerda, fletiu para o meio e rematou cruzado, levando a bola a desviar no poste antes de entrar na baliza do desamparado Matheus, que voltaria a ser batido aos 76, por Hélder Ferreira, na insistência a uma bola no ‘ferro’ após livre lateral.
O Braga, que falhou o empate aos 68 minutos, numa espécie de penálti em andamento por Ricardo Horta, nunca deixou de tentar o golo, mas acabaria por falhar o objetivo e perder o quinto jogo no campeonato.
Ficha de Jogo
Jogo no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.
Paços de Ferreira – SC Braga, 2-0.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores:
1-0, Bruno Costa, 57 minutos.
2-0, Hélder Ferreira, 76.
Equipas:
– Paços de Ferreira: Jordi, Fernando Fonseca, Marco Baixinho, Maracás, Uilton, Stephen Eustáquio, Luiz Carlos (Diaby, 78), Bruno Costa, João Amaral (Adriano Castanheira, 69), Douglas Tanque (João Pedro, 77) e Hélder Ferreira (Pedro Rebocho, 90+1).
(Suplentes: Michael, Pedro Rebocho, Marcelo, Diaby, Ibrahim, Matchoi, Adriano Castanheira, Lucas Silva e João Pedro).
Treinador: Pepa.
– SC Braga: Matheus, Ricardo Esgaio, Bruno Viana, David Carmo, Sequeira, Al Musrati (Iuri Medeiros, 46), André Castro (André Horta, 75), Fransérgio, Ricardo Horta (Lucas Piazón, 82), Abel Ruiz (Guilherme Schettine, 62) e Galeno (João Novais, 62).
(Suplentes: Tiago Sá, Vítor Tormena, Raul Silva, João Novais, André Horta, Lucas Piazón, Iuri Medeiros, Vítor Oliveira e Guilherme Schettine).
Treinador: Carlos Carvalhal.
Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Galeno (62), Iuri Medeiros (85) e Diaby (90).
Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.

O treinador do Gil Vicente, Ricardo Soares, afirmou hoje que os minhotos vão “lutar pela vitória” frente a um Marítimo com “qualidade”, no domingo, em jogo da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol que espera “difícil”.
Depois de ter assegurado a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal na noite de quinta-feira, num embate com o Académico de Viseu decidido no prolongamento (3-2), a formação de Barcelos vai jogar de novo no seu reduto, precisando de se “apresentar a um nível muito elevado” para derrotar os madeirenses, admitiu o técnico.
“Principalmente com a entrada do Milton Mendes [para treinador], a equipa estabilizou e melhorou muito na organização defensiva e ofensiva. Tem um conjunto de jogadores com muita qualidade (…). Respeitamos muito o Marítimo, mas o nosso objetivo é claramente lutar pela vitória até ao último segundo”, disse, na antevisão ao desafio, realizada por vídeo.
O Marítimo venceu quatro dos sete jogos oficiais realizados desde que Milton Mendes substituiu Lito Vidigal no comando técnico, o último dos quais frente ao Sporting, para os oitavos de final da Taça de Portugal (2-0), e mereceu os elogios de Ricardo Soares, por ser uma equipa que “coloca muita gente na frente” quando ataca e também “forte nas bolas paradas”.
O treinador gilista lembrou, porém, que os seus pupilos “estão com muita vontade de ir a jogo”, sendo “mais importante” estarem concentrados no processo de jogo trabalhado nos treinos.
Depois da visita a Faro, no domingo, na ronda anterior do campeonato (derrota por 3-1 perante o Farense) e do embate com a formação de Viseu, Ricardo Soares frisou que o Gil Vicente tem de solucionar o eventual desgaste que vai apresentar.
“É evidente que há um desgaste normal e inerente a esta série de jogos, mas tenho a certeza de que a equipa vai estar bem preparada para o jogo. Para nós, o fundamental é arranjar uma estratégia que possa ir ao encontro do que o jogo vai exigir de nós”, disse.
O Gil Vicente, 12.º classificado da I Liga portuguesa, com 13 pontos, recebe o Marítimo, 10.º, com 14, em partida da 14.ª jornada, agendada para as 20:00 de domingo, no Estádio de Cidade de Barcelos, com arbitragem de Artur Soares Dias, da Associação de Futebol do Porto.
Futebol
Daniel Ramos, no ‘regresso’ a Famalicão, quer continuar “percurso positivo” do Santa Clara
I Liga

O treinador do Santa Clara, Daniel Ramos, afirmou hoje que pretende uma equipa com “competência” para derrotar o Famalicão no jogo da 14.ª jornada para continuar o “percurso positivo” da equipa açoriana na I Liga de futebol.
“Vamos para dentro de campo com esse objetivo, respeitando o adversário, que tem muito valor, mas com a ambição natural de quem quer continuar a fazer um percurso positivo. Neste caso uma vitória dá-nos essa possibilidade”, declarou o treinador.
Daniel Ramos falava hoje em conferência de imprensa no estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, antes da receção ao Famalicão.
O técnico disse ser necessária “competência” para derrotar a equipa famalicense e destacou a importância de uma vitória para afastar o Santa Clara de “posições mais incómodas” na classificação.
“Amanhã [domingo], é preciso competência. Temos de trabalhar muito, temos de correr muito, temos de ser organizados, temos de ser competentes a atacar e a defender”, afirmou.
Daniel Ramos desvalorizou o facto de o Famalicão ser o lanterna-vermelha da classificação, uma vez que o “campeonato está muito equilibrado”.
“O campeonato está muito equilibrado e o próximo jogo é do campeonato e contra uma boa equipa e para nós a classificação não diz nada. Basta ver o que fez o Famalicão a época passada. A classificação é mentira neste momento, mas é mentira para muitas equipas”, apontou.
Para o treinador, face ao “equilíbrio muito grande” na I Liga, a classificação atual não reflete o “real valor” das equipas.
“Muitas das equipas podem passar pelos lugares de baixo e rapidamente saírem de lá para zonas intermédias de meio da tabela. O equilíbrio é grande e nós temos de andar muito e ser competentes para conseguir pontos”, assinalou.
Questionado pelos pontos fortes do próximo adversário, o treinador destacou o “coletivo” e as “entradas de reforços” que se vão juntar aos “bons valores” que o plantel já tinha.
“O Famalicão tem prestações do ponto vista exibicional que não corresponderam aos resultados [que obteve]. Eu não destaco o individual, mas há muitos bons jogadores individuais. Eu destaco o lado coletivo do Famalicão”, salientou.
O treinador afirmou que pretende incutir uma “mentalidade vencedora” no plantel, uma vez que “ganhar tem de ser hábito” para a equipa açoriana.
Daniel Ramos avançou que o “estado anímico” da equipa é positivo, devido à vitória diante do Moreirense na terça-feira que permitiu aos açorianos assegurarem uma presença histórica nos quartos de final da Taça de Portugal.
“O estado anímico é positivo. Percebemos que realizamos boas prestações e vimos também a passagem de uma eliminatória da Taça e Portugal que nos deu a possibilidade de sermos reconhecidos e estarmos onde nunca estivermos”, apontou.
Para o campeonato, o Santa Clara vem de dois empates a uma bola, diante de Benfica e Boavista.
Já o Famalicão vem de duas derrotas, diante de FC Porto (4-1) e Tondela (1-0). Apesar da distância na tabela classificativa, apenas quatro pontos separam a equipa de João Pedro Sousa da de Daniel Ramos.
Santa Clara, sétimo classificado com 15 pontos, recebe o Famalicão, 18.º com 11, no próximo domingo, às 16:30, no estádio de São Miguel nos Açores.
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