A Associação de Proteção e Socorro (APROSOC) referiu hoje que a presença de dois pilotos nas aeronaves de combate a incêndios “redobra a segurança em voo”, podendo “evitar acidentes”.
A observação surge um dia depois de um helicóptero que estava a combater um incêndio em Amares ter-se despenhado.
“(…) A presença de dois pilotos nas aeronaves redobra a segurança em voo, possibilitando evitar acidentes com as tripulações das aeronaves e terceiros no solo”, salientou em comunicado.
Na quinta-feira, a associação havia criticado “ausência de equipamento específico para a deteção de obstáculos no ar” devido ao acidente registado em Amares.
“Infelizmente esta queda em nada nos surpreende, estes meios reportam frequentemente avarias em voo (…), colocando mesmo em causa as inspeções técnicas realizadas”, realçou o presidente da APROSOC, João Paulo Saraiva, em comunicado.
Para João Paulo Saraiva, a ausência de equipamento de detenção de obstáculos “continua a fazer vítimas e a revelar que nada se aprendeu com os acidentes anteriores em que outros pilotos ficaram feridos ou perderam a vida”.
Um helicóptero que estava a combater um incêndio no concelho de Amares, despenhou-se ao final da tarde de quinta-feira na freguesia de Caldelas.
O piloto do helicóptero está “estável e internado nos cuidados intermédios” do Hospital de Braga.
Já o helicóptero é irrecuperável e já foi substituído hoje por um outro meio aéreo.
Segundo estas fontes, o Bell 412, operado pela Helibravo, “ficou destruído, com perda total”.