Fez dois assaltos a pessoas, um na Central de Camionagem, outro na rua de São Vicente e um terceiro a uma loja de roupa. Luís Manuel Guimarães, de 45 anos, de alcunha o Guima, vai ser julgado em Tribunal pelos crimes de roubo, roubo agravado e furto.
A acusação do Ministério Público diz que em maio de 2019, pelas 16:00, o Luís entrou na casa de banho da Central de Camionagem, na Praça da Galiza, e dirigiu-se a um homem que ali estava, Alfredo Rocha. Como este estava distraído, agarrou-lhe os óculos de sol que tinha na mão e puxou-os, fugindo com eles. Valiam 30 euros.
O agora arguido vai, ainda, ser julgado por um crime de roubo agravado cometido em 2013. A 15 de fevereiro, na Rua de São Vicente, apercebeu-se de que um outro homem, Sérgio Leitão, saía de uma caixa multibanco. Abordou-o, apontou-lhe um objeto (que o MP não sabe se era um canivete ou uma chave) e exigiu-lhe “o dinheiro todo”! O Sérgio deu-lhe os dez euros que levantara. Não satisfeito e em tom exaltado pediu-lhe que levantasse mais, ameaçando “chamar mais quatro gajos que o lixavam”!
Intimidado, o Sérgio levantou 20 euros, os que tinha na conta e deu-lhos.
Loja Mercato
O Tribunal havia-o já condenado, em 2020, num outro processo em que o Luís estava acusado de ter assaltado, em fevereiro de 2019, uma loja de roupa, o Mercato, na Avenida da Liberdade, onde entrou e saiu com uma camisola e um casado (valendo 119 euros) sem pagar.
No atual processo, o MP salienta que o arguido já foi condenado sete vezes, entre 1994 e 2003, pelos crimes de injúria, furto qualificado e roubo (quatro vezes). Lembra que esteve preso em Santa Cruz do Bispo e que, quando saiu, antes que passassem cinco anos, recomeçou a cometer delitos.
O Luís, que alegadamente é toxicodependente, já foi sem-abrigo, tendo sido recolhido e tratado no Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha de Braga. Esteve preso em Braga, mas foi libertado no quadro das regras do covid-19 para as prisões.
Notícia atualizada às 13h31 de 29/08.