O canoísta limiano Fernando Pimenta e a judoca Telma Monteiro foram galardoados hoje com a Medalha de Excelência Desportiva do Comité Olímpico de Portugal (COP), que consagra os melhores atletas de 2016.
O canoísta do Darque Kayak Clube, Sérgio Maciel, recebeu o Prémio Ética Desportiva. O COP pretendeu, assim, honrar o ‘fair-play’ do jovem, campeão europeu de maratona em C1 júnior, que nos Mundiais deste ano esperou pela ultrapassagem do colega Marco Apura, que liderava a prova até se ter enganado no trajeto final para a meta.
Na gala Celebração Olímpica 2016, que decorreu esta noite no Centro de Congressos de Lisboa – e onde estiveram também presentes Hélio Lucas Araújo, treinador de Pimenta, e Vasco Ferraz, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Ponte de Lima – o COP fez questão de distinguir a única atleta portuguesa medalhada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – bronze na categoria de -57kg -, bem como o campeão europeu em K1-1000 e K1-5000 nos Europeus realizados em Moscovo.
Fernando Pimenta garantiu completar o ano “de consciência tranquila” e declarou estar já a pensar nas próximas olimpíadas: “O sucesso vem do trabalho, do sacrifício, do querer e do acreditar. Este ano ficou perto de ser o ano dos anos. E Tóquio2020 está já aí à porta.”
Além do prémio principal, foram homenageados com a Medalha de Mérito do COP os antigos atletas olímpicos Miguel Maia e João Brenha, que se notabilizaram pelos quartos lugares alcançados no voleibol de praia em Atlanta’1996 e Sydney’2000.
O Prémio Juventude foi atribuído à surfista Teresa Bonvalot, depois de a jovem ter conquistado de forma inédita o Europeu de juniores em surf, uma modalidade que irá fazer a sua estreia olímpica em 2020, nos próximos Jogos, em Tóquio.
Por fim, Jenny Candeias foi agraciada com o Diploma ‘Mulheres e Desporto’, atribuído pelo Comité Olímpico Internacional (COI), tendo o COP entregado ainda Prémios de Agradecimento à Imprensa Nacional Casa da Moeda e à Marinha Portuguesa.
No discurso de encerramento, o presidente do COP, José Manuel Constantino, evitou fazer um balanço deste ciclo de quatro anos e preferiu agradecer a todos os que contribuíram para o movimento olímpico português.
“Qualquer que seja o futuro que a vida tem reservado para nós, seremos sempre um militante do desporto nacional, um servidor de Portugal”, sentenciou.
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