O internacional português Diogo Jota morreu, na madrugada desta quinta-feira, num acidente de automóvel, na província de Zamora, em Espanha, avança o jornal desportivo espanhol A Marca.
A estrela da seleção nacional e do Liverpool, de 28 anos, estava a viajar com o irmão, André Silva, de 25, jogador do Penafiel, que também morreu.
Segundo informações da investigação à EFE, os dois futebolistas morreram na sequência de um despiste do carro na autoestrada Rias Baja, no sentido de Benavente, por motivos desconhecidos, cerca das 00:40 horas locais.
De acordo com as mesmas fontes, o carro, um Lamborghini, poderá ter tido um rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem, o que o fez sair da estrada e incendiar-se.
O incêndio que daí resultou, que alastrou à vegetação envolvente, foi apagado pelos bombeiros, com a Guarda Civil e os serviços de emergência médica a poderem apenas confirmar a morte dos dois futebolistas.
Diogo Jota tinha-se casado no passado dia 22 de junho com Rute Cardoso, sua companheira há mais de dez anos e com quem tinha três filhos.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e no qual brilhou, especialmente na segunda época, ainda com o alemão Jürgen Kloop, com 55 jogos e 21 golos marcados.
O avançado, que fez parte do trio ofensivo com Mo Salah, em outras épocas também com Roberto Firmino e Sadio Mane, esteve na conquista de uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga e uma Supertaça.
Na carreira, o jogador, que fez a formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, representou também por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, e que o voltou a ceder ao Wolverhampton, no qual acabou por assinar e jogar durante três épocas.
Na seleção, o futebolista, que tinha apetência para o golo, acabou também por ser referência, nem sempre a titular, mas com 49 internacionalizações e duas Ligas das Nações no currículo.
Com Lusa
Notícia atualizada às 10h33 com mais informação.