Neste dia, 7 de julho, há dois anos, o Santuário do Bom Jesus, em Braga, era classificado como Património Cultural Mundial da UNESCO, após reunião do comité da organização, que decorreu em Baku, no Azerbaijão.
O monumento bracarense fez parte “das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”, que foram avaliadas nessa 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A candidatura suscitou algumas questões ao Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS), que faz a apreciação das candidaturas que chegam de todo o mundo, no que diz respeito à autenticidade e integridade deste monumento, assim como a preservação e prevenção de acidentes, como possíveis incêndios à volta do complexo religioso, mas a proposta acabou por ser aprovada.
O Brasil, que abriu a discussão e faz parte deste comité, defendeu que o Bom Jesus de Braga não só cumpre todos os critérios para ser integrado na lista de monumentos, mas serviu também de inspiração para o complexo do Bom Jesus de Congonhas, no Brasil, que já consta da lista da UNESCO.
Portugal esclareceu que todas as dúvidas sobre o monumento bracarense já estavam esclarecidas no dossier entregue por Portugal e que as recomendações do ICOMOS já estão mesmo a ser seguidas no santuário. A representação portuguesa afirmou ainda que o monumento também já está inscrito como património nacional.
UNESCO manda demolir bar no Bom Jesus para manter estatuto de Património Mundial
O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra também recebeu hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO.