Famalicão inaugurou ontem o seu novo centro urbano, realizada neste fim de semana, após obras no valor global de 9,5 milhões de euros, cofinanciadas por fundos europeus.
A Câmara salienta, em comunicado, que se trata de “um dos maiores investimentos públicos de sempre” e que “marca a introdução de um novo paradigma urbano em Famalicão, com uma cidade mais amiga das pessoas, do ambiente, da mobilidade suave e do comércio de proximidade”.
“Fruir do centro de Famalicão é agora uma experiência completamente diferente do passado, com mais pessoas, mais conforto, mais comércio e com dinâmicas constantes que vamos criar”, refere o presidente da Câmara, Mário Passos, falando num “novo paradigma de modernidade que compara Famalicão às grandes cidades europeias”. “Famalicão tem agora uma cidade à altura da sua dimensão”, acrescentou o autarca.
Fecharam-se artérias ao trânsito normal, introduziram-se vias partilhadas, reabilitaram-se zonas degradas e criou-se um espaço multifuncional cujo potencial ficou bem patente nas mais de 10 mil pessoas que assistiram ao concerto dos Calema na noite de sábado, no âmbito da Festa de Inauguração.
Mário Passos agradeceu a “visão estratégica” do ex-presidente da Câmara, Paulo Cunha, que lançou a obra, a tolerância dos comerciantes, a resiliência das empresas construtoras, a dedicação dos quadros do município e à CCDRN – Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte pela aprovação da candidatura, no reconhecimento pela importância da intervenção.
No total, a obra significou um investimento de 9,5 milhões de euros, de um montante elegível de 6,7 milhões, que recebeu um cofinanciamento de 3,9 por meio de duas candidaturas cofinanciadas pelo Norte 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Presente na cerimónia, o presidente da CCDRN, António Cunha, falou de um “investimento importante para Famalicão e para a região, de um investimento que faz sentido porque dá qualidade de vida às pessoas e à cidade através da possibilidade de fruição de um melhor espaço público”.
Paulo Cunha, que lançou a obra como presidente da Câmara Municipal, disse que a “intervenção que superou as expectativas do projeto” e que afoi obra “muito bem conseguida, com retorno económico garantido”.