Esposende apresentou projeto de “cidade inteligente” para fundar “o futuro”

Urbanismo

A Câmara de Esposende apresentou hoje uma plataforma que disponibiliza dados analíticos sobre o território, qualidade do ar, da água e informação geográfica e ambiental, desenvolvida no âmbito do projeto SmartCity, que pretende lançar “fundações para o futuro”.

O Esposende SmartCity assenta nos pilares da “Sustentabilidade, Pessoas, Território e Arte” e tem como “grandes propósitos” aumentar a “qualidade de vida” da população e “tornar a cidade mais próxima dos cidadãos”.

Os dados recolhidos estarão disponíveis numa única plataforma de IoT, (internet das coisas), que dará ainda conta do cadastro de infraestruturas e de pontos de interesse, com o objetivo de “tornar Esposende capaz de responder, de forma integrada e em tempo real, aos diferentes desafios urbanos, promovendo soluções inclusivas e eficientes na utilização dos recursos, mas também geradora de valor acrescentado e criadora de riqueza”.

“Lançam-se, agora, as fundações para o processo de ‘SmartCities’ de Esposende, na medida em que temos os dados capazes de promover um mecanismo de transformação digital, que promova a eficácia e eficiência nos recursos, através de um complexo sistema de informação, mas garantido a sua fácil perceção e o seu impacto no território”, explicou na apresentação o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.

O autarca salientou que “agora, há mais informação para disponibilizar, com mais parâmetros úteis para todos”.

Benjamim Pereira acrescentou que Esposende quis “integrar, desde a primeira hora, o pelotão da frente na introdução de medidas de gestão e de informação aos munícipes, agarrando o conceito de desenvolvimento tecnológico integrado, reconhecido como SmartCity”.

O projeto Esposende Smartcity, lançado em 2019, explica a autarquia em informação divulgada, “surgiu da necessidade de empreender uma metodologia que permita realizar a adequada gestão da informação já disponível, a par da obtenção de dados adicionais sobre o território e sobre o uso de recursos, permitindo o seu tratamento e uso de forma preditiva, proativa e, sobretudo, eficiente”.

Segundo a Câmara, Esposende Smartcity “encontra-se no ponto de consolidar três das dimensões de cariz mais tecnológico do projeto: Esposende Território Analítico, Esposende Território Resiliente, que permitirá antecipar cenários e atuar em conformidade, de forma a perceber de antemão, os problemas e implementar soluções preventivas e não remediativas e Esposende Território Preditivo”.

O projeto contou com a cooperação com entidades como a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a Capitania, e até a Academia, para a “cedência de dados que estão já a enriquecer a plataforma de informação”.

 
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