Empresa de Guimarães conclui parque solar de 37 milhões em Angola

MCA
Foto: DR

O Ministério da Energia e Águas (MINEA) inaugurou, esta sexta-feira, o Parque Fotovoltaico do Luena, na província de Moxico, em Angola, construído pela empresa de Guimarães MCA – Manuel Couto Alves.

Em comunicado, a empresa vimaranense salienta que esta infraestrutura, com uma potência instalada de 25,3 MWp, irá abastecer 59.483 pessoas.

Orçado em 36,9 milhões e com um total de 43.680 painéis solares, este é o quarto parque solar entregue de sete que a empresa portuguesa está a construir.

“É com enorme orgulho que entregamos o quarto parque solar em Angola. As nossas equipas reconhecem o impacto que estes projetos têm na melhoria da qualidade de vida da população e estão a realizar um excelente trabalho. Identificamo-nos muito com este projeto, sentimos orgulho em fazer parte, em contribuirmos, com o nosso ‘know-how'”, afirma Manuel Couto Alves, ‘chairman’ da MCA, citado no comunicado.

Com a entrada em funcionamento deste Parque Fotovoltaico, o sistema beneficia de uma capacidade de produção de energia renovável considerável, que conjugada com a nova linha de interligação da central térmica da Wartsilla com a SE do Luena, vai permitir, por um lado, um maior aproveitamento da produção renovável e uma maior estabilidade do sistema, reduzindo a possibilidade de blackouts, e, por outro, a redução do consumo de combustível por parte da central térmica.

Construído pela portuguesa MCA, em consórcio com a norte americana Sun Africa, para o Governo de Angola, este projeto faz parte de um conjunto de sete parques solares fotovoltaicos, que deverão estar operacionais até ao final do ano, totalizando uma capacidade de 370 megawatts (MWp). Esta energia é suficiente para fornecer mais de dois milhões de pessoas, e tratando-se de uma energia “limpa”, evita a emissão de mais de 900.000 toneladas de CO2 por ano.

Foto: DR

“Em todos os projetos em que a MCA está envolvida, desenvolve projetos de responsabilidade social com impacto económico e social nas comunidades em que se inserem. Foram construídos mercados, pavilhões de formação, doadas cadeiras de rodas e dada formação nas escolas com a finalidade de consciencializar os mais jovens para cuidarem do planeta. Além disso, estão também a ser formados carpinteiros que reutilizam a madeira que transporta os painéis solares e constroem mobiliário, que já está a equipar escolas e unidades de saúde”, pode ler-se no comunicado enviado a O MINHO.

O projeto de eletrificação de zonas rurais, inserido no plano “Energia Angola 2025”, tem como objetivo diversificar a matriz energética do país, a fim de garantir que cerca de 77% da população rural tenha acesso a eletricidade, bem como contribuir para a redução anual de emissões poluentes em cerca de um milhão de toneladas de dióxido de carbono.
As soluções disponibilizadas pela empresa portuguesa, nos quatro verticais de negócio – Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde – têm como objetivo primordial promover comunidades prósperas e saudáveis, preparadas para um futuro mais sustentável e equilibrado.

A MCA é uma empresa portuguesa fundada em 1998 em Guimarães, pelo empresário Manuel Couto Alves e conta, atualmente, com cerca de 2.000 trabalhadores em várias geografias.

A empresa atua no desenvolvimento, engenharia, ‘procurement’, construção e operação de projetos em quatro verticais de negócio: Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde.

A MCA iniciou o seu processo de internacionalização em 2006 no mercado angolano, estando atualmente presente em três ‘clusters’ geográficos que incluem a Península Ibérica, Europa Central e África.

 
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