Declarações após o Vitória SC – Vizela (4-0), jogo da primeira jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães:
Pepa (treinador do Vitória SC): “Sabíamos que não nos podíamos desviar do que tínhamos feito em termos de volume ofensivo. Havia alguma ansiedade por termos tanto volume ofensivo e não conseguirmos marcar. Na primeira parte, tivemos volume, mas faltou-nos acelerar mais a bola e variar mais o ‘centro’ de jogo.
Na segunda parte, aumentámos o ritmo e as oportunidades foram muitas. É uma vitória onde dominámos por completo. Na segunda parte, estávamos por cima e o Vizela foi lá e fez golo [anulado]. Temos de melhorar na perda da bola. Quando assim é, ganhamos bolas altas e não deixamos o adversário sair. Essa foi a diferença na segunda parte.
Gostei muito da primeira parte com o Estoril Praia e da primeira parte com o Portimonense. Os golos fazem a diferença, mas, se retirarmos os golos, houve muitas bolas a rondar a baliza do Charles. É o tal critério e a tal definição. Quando as tivermos, isso fará a diferença. Não nos desviamos deste processo. Queremos tentar mandar no jogo.
Quem entrou, entrou bem, mas até ao primeiro golo tivemos uma avalanche ofensiva que poderia ter dado golo. Há uma semana de trabalho, há opções, há o próprio adversário [a propósito das alterações efetuadas]. Quem entrou, entrou bem, seja no ‘onze’ ou no decorrer do jogo. Conto com tudo e com todos. A velocidade na segunda parte foi muito maior. Isso obrigou o Vizela a abrir espaços.
Temos quatro pontos, mas sentimos que poderíamos estar com muitos mais. Quanto ao que está para trás, não podemos fazer nada.
Os marcadores de penáltis estavam todos de fora [no lance do quarto golo]. Ele [Sacko] e o Marcus [Edwards] queriam bater, o que demonstra coragem. O ruído era desnecessário, mas faz parte. Mais do que o golo do Sacko [o primeiro ao serviço do Vitória], o mais importante foi a exibição. Mesmo sem golos, continuámos com o estádio a ‘empurrar-nos’. É fantástico contar com isso”.