“Podemos dar o passo de avançar nas medidas de desconfinamento previstas para a próxima segunda-feira”, acabou de anunciar António Costa, ao fim da reunião do Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro salientou que a conjugação da incidência de novos casos, que tem vindo a descer, e o índice de transmissibilidade, que tem vindo a acelerar, coloca Portugal na zona verde e permite manter o plano de desconfimanento.
António Costa adiantou que o desconfinamento para já é igual para todo o país, mas que os concelhos com nível de risco mais elevado poderão, na próxima avaliação, ter medidas específicas.
“Se em duas avaliações consecutivas os mesmos concelhos estiverem acima do linear de risco aí não deverão avançar as medidas de desconfinamento”, explicou o primeiro-ministro, salientando que, neste momento, há um total de 19 concelhos acima do linear de risco (nenhum deles é no Minho).
António Costa salientou que, nesta época especial, o “habitual almoço de Páscoa deve ser mesmo evitado” e lembrou que, até ao final de dia 5, segunda-feira, mantém-se a proibição de circulação entre concelhos. “Devemos evitar os convívios entre pessoas fora do agregado familiar”, realçou.
O que abre na segunda fase do desconfinamento
Na segunda fase de desconfinamento, abrem as escolas do 2.º e 3.º ciclo e respetivos ATL e reabrem os equipamentos sociais na área da ciência e centros de dia.
As lojas de rua com menos de 200m2 deixam de ter de vender ao postigo.
Na restauração, podem abrir as esplanadas, mas não pode haver grupos com mais de quatro pessoas.
As feiras e mercados de levante, com autorização das câmaras, poderão voltar a vender bens não alimentares.
Abrirão também os museus e equipamentos culturais.
Na atividade desportiva, podem ser retomadas as modalidades consideradas de baixo risco e volta a ser permitida a atividade física ao ar livre em grupo até quatro pessoas. Também os ginásios podem reabrir.