O advogado de defesa do ex-presidente da Câmara de Braga, João Tinoco de Faria pediu, esta tarde no Tribunal Judicial a sua absolvição do ex-autarca, dizendo que “não se provou a prática de qualquer crime”.
“Estou esperançado numa decisão justa. O julgamento demonstrou que Mesquita Machado atuou tendo em mente o interesse municipal e não qualquer interesse privado, seu ou de familiares”, disse a O MINHO. A leitura do acórdão ficou marcada para dia 11 de julho.
No mesmo sentido se pronunciaram os defensores – entre eles o jurista Artur Marques – dos outros cinco arguidos, ex-vereadores da Câmara no
mandato 2007/2013.
A anteceder a intervenção dos advogados, o Ministério Público pediu a condenação, mas com pena suspensa, do ex-Presidente, que foi julgado num processo que envolve a expropriação de três imóveis do quarteirão adjacente ao Convento das Convertidas, no centro da cidade.
Estava acusado de participação económica em negócio e de abuso de poder. De seguida, a defesa arguiu que não se provou qualquer crime e pediu a absolvição dos seis arguidos.
Nas alegações a finais, a procuradora sustentou que o socialista Mesquita Machado, que geriu o Município até 2013, atuou com intenção de favorecer a filha e o genro, isto em prejuízo do erário público.
Em sua opinião, a sociedade pede, hoje em dia, a condenação exemplar para crimes praticados por titulares de cargos públicos