Os serviços de limpeza urbana e de recolha de resíduos urbanos de Viana do Castelo estão a sofrer “alguns constrangimentos” devido a “um número significativo de trabalhadores infetados com a covid-19″, foi hoje divulgado.
Em comunicado enviado às redações, os Serviços Municipalizados de Viana do Castelo (SMVC) “apelam à compreensão dos munícipes para eventuais incómodos causados” e apontam a página oficial criada, há algumas semanas na rede social Facebook, “para agilizar a comunicação com o munícipe”.
A agência Lusa contactou a vereadora Carlota Borges, presidente do conselho de administração dos SMVC, que se escusou a referir o número de funcionários daquele serviço, quantos estão adstritos às áreas de limpeza urbana e recolha de resíduos e quantos estão infetados pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Criados em 1928, os SMVC assumem a recolha de resíduos em todo o concelho e a limpeza pública no centro histórico da cidade e disponibiliza gratuitamente, o serviço de recolha de monstros e de resíduos verdes urbanos, mediante agendamento.
A denominação social de Serviços Municipalizados de Viana do Castelo passou, em 1991, à designação de Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo. Em 2020, com a constituição da empresa Águas do Alto Minho, o conselho de administração recuperou a denominação social de SMVC, serviço público essencial no âmbito do sistema público de gestão de resíduos urbanos e limpeza pública.
A covid-19 provocou 5.625.889 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.744 pessoas e foram contabilizados 2.443.524 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.