Covid-19: Incidência ‘dispara’ em Ponte da Barca

Atualização da DGS
Foto: Divulgação / Arquivo

A incidência de casos covid-19 ‘disparou’ em Ponte da Barca (de 144 para 523), que é mesmo o concelho do Minho com a taxa mais elevada,  de acordo com o boletim epidemiológico desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde.

Ponte da Barca está agora entre os concelhos em risco muito elevado, ou seja, com uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes.

Neste patamar, o segundo mais alto, há apenas mais dois concelhos no país: São Pedro do Sul (493) e Seia (483).

No distrito de Braga, os casos subiram ligeiramente em Barcelos, Famalicão, Amares, Vieira do Minho, Celorico de Basto e, mais acentuadamente, em Terras de Bouro, que na semana passada não tinha nenhum caso.

Nos restantes concelhos desce, de uma forma geral, também ligeiramente. A maior descida ocorre em Fafe (de 151 para 57).

Segundo o boletim, referente ao período entre 17 e 27 de outubro, a incidência nos concelhos do distrito de Braga é a seguinte: Braga (92 casos por 100 mil habitantes), Guimarães (56), Barcelos (34), Famalicão (64), Vila Verde (100), Amares (39), Póvoa de Lanhoso (23), Vieira do Minho (178), Fafe (57), Esposende (56), Vizela (21), Celorico de Basto (63), Terras de Bouro (48) e Cabeceiras de Basto (26).

Já no Alto Minho, o destaque vai para a subida vertiginosa de Ponte da Barca (de 144 para 523). De resto há ligeiras subidas em Viana do Castelo, Arcos de Valdevez e Ponte de Lima. Valença e Melgaço mantêm-se igual e nos restantes municípios verificam-se descidas, também elas ligeiras.

No Alto Minho registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (56), Cerveira (22), Caminha (82), Ponte da Barca (523), Monção (39), Arcos de Valdevez (269), Melgaço (13), Paredes de Coura (24), Ponte de Lima (41) e Valença (8).

A nível nacional, taxa de incidência sobe e índice de transmissibilidade mantém-se

A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias a nível nacional voltou a subir situando-se hoje nos 97,4 casos por 100 mil habitantes, mas o índice de transmissibilidade (Rt) manteve-se em 1,08.

Segundo o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado hoje, a nível nacional a taxa de incidência subiu de 94,8 para 97,4 casos de infeção por 100 mil habitantes. Em Portugal continental, este indicador registou também uma subida passando de 94,9 para 97,4 casos por 100 mil habitantes.

O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – manteve-se em 1,08 a nível nacional e em Portugal continental.

Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.

De acordo com o portal do Governo para a covid-19, “a monitorização da evolução da pandemia continuará a ser feita com base nos indicadores de incidência e Rt, adaptados de acordo com a evolução da vacinação (nível de alerta é de 240, nível de risco é de 480)”.

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.979.103 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.153 pessoas e foram contabilizados 1.039.284 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

 
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