Gabriel Couto, Alberto Couto Alves, grupo DST, grupo Casais e Alexandre Barbosa Borges (ABB), cinco empresas com sedes em Famalicão e Braga, estão a disputar a corrido ao concurso público internacional para reabilitar o IP3, num investimento estimado de 130 milhões de euros, e que conta com 10 concorrentes, a sua grande maioria consórcios liderados por empresas espanholas.
De acordo com a imprensa portuguesa especializada em economia, o resultado do relatório preliminar de análise e avaliação das propostas já foi apresentado pelo promotor da obra, a Infraestruturas de Portugal, apontando o consórcio onde se inclui a famalicense Gabriel Couto como principal candidato à vitória, mesmo não apresentando o preço mais baixo (ficou em 5.º nesse aspecto).
Este consórcio é liderado pela Teixeira Duarte (Oeiras) e conta ainda com a Embeiral (Viseu), sendo o único consórcio candidato apenas com empresas portuguesas. O valor apresentado por este grupo de empresas para executar a obra é de 118,15 milhões de euros
A empreitada em causa pretende reabilitar o troço do IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu e são dez os consórcios ou empresas que se candidataram a este concurso.
O valor mais baixo neste concurso foi apresentado pela empresa espanhola Ferrovial (103,3 milhões de euros), mas não terá colhido o favoritismo do júri. A apresentar o segundo projeto mais barato, no relatório preliminar, encontra-se o consórcio que inclui o grupo DST, de Braga, liderado pela espanhola Acciona. Este consórcio apresenta um valor mais baixo (109,2 milhões de euros) do que o preço-base (130 milhões) em cerca de 20%.
Com a terceira proposta mais económica está outro consórcio internacional que inclui a Alberto Couto Alves, de Famalicão, liderado pela espanhola FCC. Esta dupla apresentou uma proposta de 114,9 milhões de euros.
Em quarto lugar em termos de ‘preços baixos’ surge a Alexandre Barbosa Borges (ABB), de Braga, com uma proposta de 117,99 milhões de euros.
Em quinto ficou a favorita e já mencionada Teixeira Duarte/Gabriel Couto e, em sexto, a Mota-Engil, com uma proposta de 128,9 milhões de euros.
O concurso encontra-se ainda em fase de consulta e o resultado definitivo deverá ser conhecido ainda durante esta semana, caso não haja contestação ao relatório já divulgado.