A construtora Engeglobal, com sede em Guimarães, foi a vencedora do concurso público para a ampliação da ciclovia entre a zona da Rodovia e a Avenida António Palha, em São Vítor, cidade de Braga.
O resultado do concurso público, ao qual concorreram outras sete empresas, foi publicado em janeiro deste ano e as obras já arrancaram, deu conta o vereador da Câmara de Braga, Altino Bessa, através das redes sociais.
O contrato “Ampliação da Rede Ciclável – Ligação entre o Eixo Desportivo da Rodovia – Avenida António Palha”, no valor de 234.006,00 euros, aponta a conclusão da obra para 180 dias úteis. Antes, na publicação do caderno de encargos e do lançamento do concurso público, a Câmara de Braga estipulou o preço base de 273,994.95 euros para as propostas.
Segundo o portal Base Gov, este é o primeiro contrato público celebrado pela empresa com a Câmara de Braga, mas esta tem já um vasto currículo de obras, sobretudo de requalificação de estradas e de monumentos para autarquias como Guimarães, Vizela, Famalicão, Matosinhos, Paços de Ferreira ou Maia, entre outras.
Em curso pela empresa está uma obra em Fafe (Rede de Águas Pluviais entre a Rua da Pegadinha e a Rua do Sabugal) e outra em consulta prévia em Guimarães (Requalificação da Escola do Deserto – Prazins Santo Tirso.
Ainda sobre a atual obra em Braga, o projeto foi alvo de críticas por parte de um dos responsáveis da associação Braga Ciclável, Mário Meireles, engenheiro civil de profissão.
O engenheiro civil diz que a obra “não cumpre qualquer critério funcional de desenho e implementação de vias cicláveis, nem os de manuais internacionais, nem os de manuais nacionais, nem os do próprio PDM”.
Para Mário Meireles, “vai-se gastar 230 000 euros em 300 metros de uma coisa mal feita, e no fim ainda terão a coragem de se queixar que as pessoas ainda não adotaram a bicicleta como modo de transporte”.