O FC Porto formalizou esta terça-feira a aquisição de 14 hectares de terreno no concelho da Maia, distrito do Porto, para a construção da sua academia de futebol, depois de apresentar uma proposta de 3,4 milhões de euros. O presidente dos “dragões”, Pinto do Costa, considerou o momento “histórico” e garantiu que as obras da construção da nova academia na Maia vão já arrancar esta ou na próxima semana.
Como O MINHO noticiou, os ‘dragões’ firmaram um acordo-promessa com a construtora de Braga, Alexandre Barbosa Borges (ABB), para compra de cerca de 9 hectares de terreno, contrato que entra também hoje em vigor após concretização da compra dos restantes 14 hectares (a Academia terá um total de 23 hectares).
A SAD portista fez-se representar pelo presidente Pinto da Costa e pelo administrador Fernando Gomes, que assistiram à abertura de proposta, que foi acompanhada, e sinalizada, por um cheque de 680 mil euros, correspondente a 20% do valor total da oferta.
A Comissão de Abertura de Proposta da Câmara Municipal da Maia validou todos os pressupostos da intenção de compra do FC Porto, mas o negócio só será definitivamente adjudicado quando for, em breve, ratificado pelo executivo camarário, que tem de autorizar a alienação dos terrenos.
Depois desse passo, o FC Porto terá de pagar mais 15% do valor total (3,4 milhões de euros), com o remanescente a ser liquidado quando for celebrado o contrato de compra a venda.
Pinto do Costa, que fez questão de estar presente num momento que considerou “histórico”, garantiu que as obras da construção da nova academia na Maia vão já arrancar esta ou na próxima semana. “Já estão a ser feitos os trabalhos de limpeza do terreno, mas, com a presença dos arqueólogos, pensámos começar os trabalhos do arranque de construção ainda esta semana”, disse o presidente do FC Porto.
Como O MINHO noticiou, o FC Porto adjudicou à construtora ABB, de Braga, um “movimento de terraplanagem”, pelo valor de 6,89 milhões de euros, para iniciar a construção da futura academia do clube.
O projeto dispersa-se por quase 23 hectares, dos quais 9,3 pertencem precisamente à empresa ABB, que está também a preparar o terreno para as etapas seguintes da empreitada.
Com Lusa.