Um vídeo de um correspodente do Wall Street Journal que está a fazer a cobertura da invasão russa à Ucrânia está a viralizar. O jornalista encontrou um soldado russo que está a ser alimentado por civis ucranianos após a sua captura.
Na publicação na rede social Twitter, o jornalista Matthew Luxmoore pontua que o soldado, assim como muitos outros, é apenas um adolescente sem qualquer ideia do objetivo desta guerra.
No vídeo, o jovem soldado aparece a fazer uma chamada de vídeo com a mãe, a mandar beijos, e com uma civil a garantir que o russo está bem e que vai fazer outra chamada mais tarde.
Watch till the end. The Ukrainian volunteer tells the Russian soldier’s mother as he sheds tears: “Don’t worry Natasha, he’s alive and well. You will get a call later.”
— Matthew Luxmoore (@mjluxmoore) March 2, 2022
Segundo as autoridades ucranianas, mais de 2.000 civis já morreram durante a invasão russa, sem precisar o número de baixas militares.
Nos primeiros seis dias da invasão, que hoje entra no seu sétimo dia, a Rússia destruiu centenas de infraestruturas de transporte, casas residenciais, hospitais e jardins de infância na Ucrânia, segundo o relatório oficial.
A Rússia lançou na quinta-feira passada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e de pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia, desde o início da invasão da Ucrânia.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.