O Chefe João Dias Carvalho, dos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo, recebeu a medalha de “Bons Serviços e Dedicação” atribuída pela Câmara “pelo contributo para a dignificação da função pública e elevação do serviço municipal desde 1 de agosto de 1982”, informou hoje a autarquia.
João Dias de Carvalho, de 60 anos, natural do Pombal, está em Viana do Castelo desde 1972. Esteve no quartel dos Bombeiros Sapadores quase quatro décadas e, antes, tinha cumprido serviço militar e trabalhado no combate aos incêndios florestais. Era atualmente Chefe dos Bombeiros Sapadores e responsável pelas formações no quartel.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, referiu que esta era uma cerimónia “com muito significado”, visto que o Chefe João Carvalho “foi sempre uma pessoa exemplar”.
O autarca referiu que o bombeiro foi “exemplar na forma como tratava os colegas, exemplar a nível institucional e nas formações que prestava”.
Por isso, esta medalha simboliza “a gratidão, em nome do Município, por tudo o que fez pela comunidade vianense”. “Foi uma vida de dedicação, de serviço público, de amor ao próximo e à profissão”, vaticinou o autarca.
O homenageado frisou que sempre tentou respeitar “o compromisso” que assumiu quando entrou na corporação de sapadores, realçando ter sido “um privilégio” ter podido servir durante quatro décadas a comunidade.
O Comandante dos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo, António Cruz, destacou a dedicação do chefe, admitindo que “sei que ele não se vai desligar do quartel e que, apesar de sair em termos profissionais, vai deixar sempre o telemóvel ligado”.
O primeiro Comandante Operacional Distrital de Viana do Castelo, Marco Domingues, revelou ter sido “uma honra ter privado, nos últimos três anos, com o Chefe Carvalho”, que é uma figura “conhecida por todos” os bombeiros.
Já o Comandante Interino dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, Paulo Rodrigues, garantiu que João Dias de Carvalho “será sempre um exemplo, pela postura, brio e profissionalismo que sempre nos ensinou”.