O simulacro que decorreu ao final da manhã desta quinta-feira no edifício central da Estação da CP de Braga obteve um “balanço positivo”, como referiu a O MINHO o vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa.
A elevada concentração de meios humanos e materiais, além do fator surpresa (desta vez o simulacro não foi anunciado antecipadamente), levou a um cenário “real” e que chegou mesmo a impressionar muitos dos transeuntes em Maximinos.
O execício, que envolveu cerca de 200 pessoas, centrou-se num suposto incêndio nos escritórios de um dos andares cimeiros do edifício situado no Largo da Estação, o qual foi evacuado. Altino Bessa destacou que “a rapidez de chegada e de atuação agradou-nos bastante”.
O elevado número de pessoas que especialmente a certos períodos horários se concentra na Estação Ferroviária de Braga, bem como aquando das deslocações de massas para jogos de futebol e de outros eventos motivou também este simulacro.
Vídeo: O MINHO
Entretanto, o coordenador da Proteção Civil Municipal de Braga, Vítor Azevedo, revelou que o cenário do simulacro era de um incêndio a iniciar-se, havendo pelo menos quatro feridos, dois dos quais estavam com paragem cardiorrespiratória.
Vídeo: O MINHO
Ladeado pelo 1.º subchefe José Costa, da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, Vítor Azevedo disse terem sido envolvidos 35 operacionais e doze viaturas, que envolveram autoridades de socorro e salvamento, para além das policiais.
Vídeo: O MINHO
O simulacro teve a participação dos Bombeiros Voluntários de Braga, dos Bombeiros Sapadores de Braga, da Polícia de Segurança Púbica e a Polícia Municipal de Braga, todos enquadrados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga.
O simulacro envolveu obviamente técnicos do grupo Infraestruturas de Portugal integrando a empresa Refer, tendo estado uma das 162 “vítimas” a ser “assistida” pelos seus elementos, com um desfribilador cardíaco existente na Estação da CP.
Notícia atualizada às 15h35 com mais informação.