Hugo Soares, cabeça-de-lista pela Aliança Democrática (AD) no distrito de Braga às legislativas de março, disse hoje que o distrito “continua sob fortes condicionamentos ao nível das acessibilidades, num flagelo diário que afeta tanto as cidades como os concelhos mais rurais”.
O também secretário-geral do PSD fundamenta esta consideração pelo que “ouviu dos autarcas e das instituições locais” em Celorico de Basto, durante uma ação de campanha, sobretudo “queixas por causa das acessibilidades, tal “como já aconteceu em Braga e Famalicão, assim como em Vieira do Minho, Amares e Vila Verde”.
“É extremamente penalizador para o distrito esta ausência de investimento estratégico dos oito anos de governação socialista, inviabilizando a ampliação de uma rede viária capaz de responder às necessidades crescentes das populações, das empresas e das potencialidades de desenvolvimento do território”, lamentou Hugo Soares.
O candidato lembra o protesto na Estrada Nacional 206 que liga Famalicão a Guimarães, “onde os utentes lançaram uma petição pública a reclamar a requalificação da via”.
Hugo Soares diz que “não há qualquer avanço para a construção do nó de acesso à A7, nem para a retificação da 101-4 (com ligação a Felgueiras), e, falando de Braga, lembrou o prolongamento da “Variante do Cávado que continua sem ver feitos os últimos três quilómetros em falta”.
“O poder político tem de priorizar as acessibilidades. É uma emergência que está a ganhar contornos dramáticos face à incapacidade de atuação do atual governo e das estruturas da administração central”, defendeu Hugo Soares.
Acompanhado pelo presidente da Câmara de Celorico de Basto, Peixoto Lima, o líder da candidatura da AD no distrito lembrou que “é o atual candidato a primeiro-ministro pelo PS que tutelou o Ministério das Infraestruturas, autointitulando-se de ‘fazedor’, quando afinal, no terreno, não há obra feita”.
“Os socialistas chegam ao cúmulo de, quando chegam ao governo, recusarem todo o trabalho de estudos e projetos feitos, justificam que não concordam, porque querem uma obra maior e melhor. No final, 8 anos depois de estarem no governo, não há obra nem estudo, nem projeto”, denunciou.
E lembrou “concelhos como Vieira do Minho, Amares e Vila Verde”, por estarem “ainda à falta de melhores acessos e variantes, tal como Braga tem ainda bloqueada a obra do nó de Infias”.
O líder da candidatura da AD considera “que os socialistas nesta campanha encontraram uma nova fórmula de renovarem as mesmas promessas feitas e não concretizadas desde há oito anos, dizendo que oferecem garantia de financiamento, mesmo quando até nem há projeto”.
As eleições legislativas estão marcadas para 10 de março.