A Câmara de Vila Verde quer comprar o antigo edifício do Instituto Empresarial do Minho, investindo 851 mil euros para criar uma estrutura de “apoio ao ensino, qualificação, formação profissional e emprego” e centro de “inovação científica e tecnológica”.
Em comunicado, a Câmara de Vila Verde esclarece que na reunião do executivo de quinta-feira vai analisar, além da compra do edifício onde funcionava e Instituto Empresarial do Minho (IEMinho), a aquisição de “todo o património” daquela instituição, “cuja descrição corresponde a um prédio urbano, composto por parcela de terreno, e o edifício que ali se encontra edificado, assim como o recheio do mesmo”, que foi avaliado em mais de 1, 5 milhões de euros e esteve à venda em leilão ‘online’.
Segundo a nota, “a proposta de aquisição do imóvel, por parte da Câmara Municipal de Vila Verde, pelo valor 851.500 euros, “visa permitir a reestruturação e a revitalização daquela importante infraestrutura que se tem vindo a destacar no âmbito da realização de um persistente e frutífero trabalho de apoio ao empreendedorismo, à inovação, à qualificação e à criação de emprego”.
A aquisição do edifício, proposta pela maioria PSD no executivo, “vai no sentido de que o edifício e o respetivo recheio se destinem, preferencialmente, à missão de apoiar o ensino, a qualificação e formação profissional e o emprego, no concelho de Vila Verde, tal como o empreendedorismo e a inovação científica e tecnológica”.
No texto, a autarquia refere que, “embora admitindo outras possibilidades, o imóvel poderá ser potenciado para a instalação de um polo de ensino superior e/ou investigação no concelho, para o que, a avançar esta possibilidade, serão encetados contactos com universidades ou institutos politécnicos”.
O edifício pode ainda servir para “outros fins”, como a “incubação de novas empresas e o desenvolvimento de projetos empresariais com impacto positivo na modernização do tecido empresarial concelhio, no dinamismo económico da região e na criação de emprego”.
O processo de venda ‘online’ do património da ex-IEMinho decorreu entre 04 de agosto e 01 de outubro de 2019, por valor mínimo de 1,323 milhões de euros, não tendo sido apresentadas propostas, razão pela qual teve início o processo de venda por negociação particular.