Os vendedores da Feira Semanal de Braga desesperam com o atraso no início das obras e face ao impasse já há quem esteja a ponderar pedir indemnizações à Câmara Municipal de Braga, continuando ainda sem se saber até quando, o certame a interromper a EN 101.
[fvplayer src=”https://ominho.pt/wp-content/uploads/2018/11/feira.mp4″ splash=”https://ominho.pt/wp-content/uploads/2018/11/DSCN5497.jpg” width=”640″ height=”360″]
A maioria dos feirantes contactados esta terça-feira por O MINHO receia “dar a cara” com medo de “represálias” da autarquia bracarense, enquanto Agostinho Azevedo, de Barcelos, não se tendo pelo menos para já inclinado em acionar judicialmente o município bracarense, é a imagem do desespero de muitos vendedores que cada vez mais se queixam da situação, a que são alheios, de terem que vender artigos “que se deterioram entre o lamaçal ou o pó”.
Agostinho Azevedo foi mais longe e falando em nome de outros que temem dar a cara, é de opinião que “isto está insustentável”, revelando a O MINHO que “eu só venho à Feira Semanal de Braga, porque tenho clientes certos que me telefonam, porque caso contrário não vinha, as coisas aqui estragam-se, especialmente cortinados e outras peças em pano”.
A autarquia bracarense tem um plano de reconversão urbanística para aquela zona oeste do sopé do Monte Picoto, prevendo gastar mais de 300 mil euros na pavimentação e outro tipo de melhoramentos em frente ao Parque de São João da Ponte e ao Estádio 1º de Maio.
Inicialmente arredados do antigo Parque de Exposições de Braga, a pretexto das obras de reconstrução do Fórum Braga, muitos dos feirantes sentem-se “enganados”, pela Câmara Municipal de Braga e pela InvestBraga, explicando que “aquilo que nos prometeram seria provisório, afinal acabou por ficar definitivo e agora nem as obras começam, nem tiram a gente daqui da estrada”, com o trânsito e o estacionamento caótico, como constatamos.