A concretização de investimentos na rede viária que permitam aliviar a ‘pressão do trânsito’ foi identificada como a principal prioridade para a União de Freguesias de Lomar e Arcos durante uma visita que Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, realizou, esta sexta-feira, a esta zona do concelho.
“Por via do crescimento demográfico registado ao longo dos últimos anos nesta União de Freguesias, que resultou na maior utilização de viaturas particulares, e do desenvolvimento empresarial, do qual a Bosch é o melhor exemplo, é necessário conciliar a estrutura viária existente, que não estava preparara para comportar todo o afluxo de trânsito que se verifica actualmente”, afirmou o autarca, garantindo que o Município está disponível para, em articulação com a União de Freguesias, dialogar com proprietários de terrenos e identificar soluções que permitam efetuar alargamentos em alguns dos pontos mais críticos.
Sobre os equipamentos escolares na União de Freguesias, o Edil sublinhou que, à semelhança do que sucede noutros pontos do concelho, estes carecem de ajustes que propiciem maior conforto para as crianças, docentes e funcionários.
“A degradação que o tempo vai causando faz com que sejam prementes intervenções nas infra-estruturas. Estamos a fazer esse levantamento e a priorizar os problemas para, o mais brevemente possível, encontrar as melhores soluções”, referiu. Segundo o Edil, as situações mais críticas relacionam-se com os aquecimentos nas salas de aula, a componente de condições para usufruto do recreio e a qualificação do parque informático escolar.
Por fim, Ricardo Rio enfatizou ainda a importância das visitas ao território e do contacto direto que, nestas ocasiões, é estabelecido com as comunidades.
“No terreno conseguimos ter uma percepção clara sobre os reais problemas das populações. Estes contactos têm-nos permitido, em conjugação de esforço com as Juntas de Freguesia, resolver muitos problemas nas mais diversas zonas de Braga, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos”, garantiu.
Por seu turno, Manuel Dias, presidente da União de Freguesias, mostrou-se confiante de que o problema dos acessos, que é ‘particularmente incómodo para os moradores’, pode ser mitigado no futuro próximo.
“Na medida das possibilidades e do contexto económico actual, vamos tentar, em diálogo com a autarquia, criar condições para efectuar alguns alargamentos e permitir que, de modo geral, o trânsito circule de forma mais fluída”, afirmou.