Seis milhões de euros, em dois anos, na luta contra a pandemia. O Município de Braga despendeu, este ano, 3, 5 milhões de euros em ações de combate à pandemia do covid-19 e vai investir 2,5 milhões em 2021, disse a O MINHO o seu presidente, Ricardo Rio.
O autarca salientou que esse montante corresponde a apoios diretos a instituições e munícipes, como é o caso da área social, e indiretos por quebra voluntária de receita em taxas e impostos municipais, para apoio às empresas.
O plano e orçamento de Braga para 2021 – acrescentou – inclui 2,5 milhões para o mesmo fim, num volume total de 133 milhões, mais cerca de 12 do que no ano anterior.
Braga aprova orçamento de 133 milhões com votos contra da oposição
O documento, aprovado segunda-feira em reunião do executivo pela maioria PSD/CDS, com os votos contra da oposição, PS e CDU, salienta que “Braga esteve sempre na linha da frente deste combate, com medidas de âmbito alargado, seja no apoio social, nos auxílios económicos ou na cooperação com outras entidades, públicas ou privadas”.
“Em termos de apoio aos cidadãos, vamos continuar a apoiar a instalação do Centro de Rastreio para despistagem de Covid-19 no Altice Forum Braga, em coordenação com a Administração de Saúde do Norte (ARSN)”, adianta, vincando que, este centro “tem sido fundamental para que os cidadãos tenham uma resposta mais rápida”.
Parceiro na saúde
Como sucedeu em 2020, – sublinha, ainda, o Plano – “seremos um parceiro ativo das autoridades de saúde e sempre que necessário, interviremos diretamente, como aconteceu quando o município assumiu as despesas de rastrear todos os utentes e profissionais dos lares residenciais de idosos”. E acrescenta: “Em parceria com a Escola de Medicina da Universidade do Minho e o Município de Guimarães, vamos continuar a disponibilizar a Linha de Apoio Psicológico Covid-19 aos nossos cidadãos”.
E prosseguindo, o documento sublinha que “os serviços municipais estarão também ao dispor da sociedade para minorar os perigos provocados pela pandemia. Em termos de apoio aos cidadãos mais necessitados, poderemos reativar a Linha de Apoio 60+, caso seja necessário um novo período de confinamento. Esta linha telefónica gratuita serviu para apoiar os cidadãos mais idosos, em isolamento ou situação vulnerável, caso necessitassem de ajuda para a realização de tarefas domésticas ou compra de bens essenciais”.
Sem-abrigo
A autarquia, pondera, também, “voltar a ativar, em parceria com a Segurança Social e a Cruz Vermelha, uma Zona de Concentração e Acolhimento de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo. Outro tipo de apoios mais diretos às populações, como foi o caso de transportes gratuitos nos TUB durante a fase inicial da pandemia, ou com descontos nas tarifas da AGERE, poderão voltar. Tudo irá depender da evolução da doença.