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O SC Braga venceu hoje o Famalicão, por 2-1, numa partida decidida com um golo tardio da reviravolta de Álvaro Djaló, que quebrou uma série de três jogos sem triunfos dos bracarenses.
Numa partida globalmente equilibrada, a equipa famalicense até inaugurou o marcador aos 63 minutos, através de uma grande penalidade apontada por Jhonder Cádiz, mas a reação dos ‘arsenalistas’ surgiu com os tentos de Cristian Borja (73) e Álvaro Djaló (90+11).
Com este resultado, o SC Braga quebrou um ciclo de três partidas sem êxitos, depois do empate com o Vitória SC e a derrota com o FC Porto, no campeonato, e o desaire frente ao Benfica na Taça de Portugal, mantendo o quarto lugar, agora com 36 pontos.
Já o Famalicão, que vinha de dois jogos sem perder, voltou a ‘marcar passo’ nas suas ambições de qualificação para as competições europeias, e fica, à condição, no sétimo lugar, com 22 pontos.
A equipa famalicense até entrou bem no jogo, projetando os seus laterais e criando desequilíbrios na organização do adversário, domínio corporizado com duas boas chances de golo de Chiquinho e Thé Fonseca, ainda antes do quarto de hora.
Do outro lado, os comandados de Artur Jorge foram construindo, gradualmente, a confiança, e, embalados pelos rasgos de Ricardo Horta e Álvaro Djaló, foram se impondo na partida e jogando mais vezes no meio-campo do rival.
O capitão dos bracarenses foi o jogador em destaque na equipa, protagonizando as mais evidentes situações de golo, mas, tal como o adversário, sem melhor pontaria, precipitando o nulo ao intervalo.
No regresso do descanso, o ‘filme’ repetiu-se, com os locais a surgirem mais audazes e a deixarem os primeiros sinais de perigo, com Jhonder Cádiz em destaque.
O atacante venezuelano acabou por se destacar aos 62 minutos, quando inaugurou o marcador, de grande penalidade, depois de ter forçado um corte com o braço de José Fonte, sancionado com o castigo máximo, após consulta às imagens do VAR.
Em vantagem, o técnico dos anfitriões, João Pedro Sousa, fez mudanças conservadoras, que retiraram capacidade de rasgo à equipa, ao contrário do seu homólogo bracarense, que foi reforçando a capacidade ofensiva do seu conjunto, bem vincada com a entrada de Bruma.
O internacional português acabou por estar em destaque, aos 73 minutos, quando iniciou a jogada que valeu o empate, finalizada, com um belo remate do defesa Cristian Borja, numa recarga a corrigir um falhanço prévio de Roger.
O tento galvanizou os ‘guerreiros de Minho’ e encolheu os vizinhos famalicenses, precipitando uns momentos finais quase em sentido único, visando a baliza de Luiz Júnior.
A defesa da casa respondeu quase sempre à altura, mas, já aos 90+11, abriu uma brecha fatal, permitindo que, na sequência de um canto, Álvaro Djaló se transformasse no homem do jogo, com um cabeceamento que fixou a reviravolta para o 2-1 final.
Resumo
Ficha de jogo
Jogo no Estádio Municipal de Famalicão, em Vila Nova de Famalicão.
Famalicão – SC Braga, 1-2.
Ao intervalo: 0-0.
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1-0, Jhonder Cádiz, 62 minutos (grande penalidade).
1-1, Cristian Borja, 73.
1-2, Álvaro Djaló, 90+11.
Equipas
– Famalicão: Luiz Júnior, Nathan Santos, Mihaj, Otávio, Francisco Moura, Topic, Zaydou, Gustavo Sá (Filipe Soares, 68), Chiquinho (Alex Dobre, 68), Jhonder Cádiz (Henrique Araújo, 86) e Théo Fonseca (Liimatta, 68).
(Suplentes: Zlobin, Henrique Araújo, Óscar Aranda, Gustavo Assunção, Justin de Haas, Liimatta, Filipe Soares, Alex Dobre e Martín).
Treinador: João Pedro Sousa.
– SC Braga: Matheus, Victor Gomez (Bruma, 73), José Fonte, Paulo Oliveira, Cristián Borja (Joe Mendes, 90+3), Vítor Carvalho (Rodrigo Zalazar, 46), João Moutinho, Pizzi (Roger, 63), Ricardo Horta, Abel Ruiz e Álvaro Djaló.
(Suplentes: Tiago Sá, Bruma, André Horta, Roger, Rodrigo Zalazar, Joe Mendes, Ronny Lopes, Diogo Fonseca e Soumaré).
Treinador: Artur Jorge.
Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Vítor Carvalho (21), Pizzi (26), Otávio (27), Chiquinho (64), Jhonder Cádiz (76), João Moutinho (89), Filipe Sores (90+13) e Abel Ruiz (90+13). Cartão vermelho direto para Gustavo Assunção (90+1).
Assistência: Cerca de 5.000 espetadores.