O boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde desta quarta-feira aponta para 1.850 casos confirmados no Minho.
Os números correspondem aos dados recolhidos até as 24:00 de ontem e comportam os dados incluídos na plataforma SINAVE, podendo pecar por defeito de 82%.
Braga, com 692 (+45 do que ontem) casos confirmados, Guimarães com 236 (+17) e Famalicão com 235 (+7) são os concelhos da região do Minho mais atingidos pela pandemia.
Segue-se o concelho de Barcelos com 141 (+3), Viana do Castelo com 120 (+10), Vila Verde com 92 (+2), Arcos de Valdevez mantém 44, Fafe sobe para 30 (+1), Póvoa de Lanhoso sobe para 29 (+4), Esposende sobe para 28 (+2), Amares sobe para 30 (+2), Monção mantém 27 (+7), Vizela desce para 25 (-1), Melgaço sobe para 23 (+8), Ponte de Lima sobe para 22 (+1), Vieira do Minho sobe para 19 (+4), Caminha sobe para 11 (+1), Cabeceiras de Basto sobe para 11 (+1), Celorico de Basto mantém 9, Terras de Bouro desce para 6 (-1), Paredes de Coura mantém 6, Valença mantém 6, Ponte da Barca e Cerveira mantêm 4 casos confirmados.
Todos os concelhos do Minho já têm casos registados no boletim.
599 mortos, 18.091 infetados e 383 recuperados no país
Portugal regista hoje 599 mortos associados à covid-19, mais 32 do que na terça-feira, e 18.091 infetados (mais 643), indica o boletim epidemiológico divulgado pela DGS.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (339), seguida pelo Centro (136), pela região de Lisboa e Vale Tejo (111) e o Algarve, com nove mortos.
O boletim regista quatro óbitos nos Açores.
Relativamente a terça-feira, em que se registavam 567 mortos, hoje observou-se um aumento percentual de 5,6% (mais 32).
De acordo com os dados disponibilizados pela DGS, há 18.091 casos confirmados, mais 643, o que representa um aumento de 3,7% face a terça-feira.
Das mortes registadas, 391 tinham mais de 80 anos, 125 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 58 entre os 60 e os 69 anos, 18 entre os 50 e os 59 anos e sete óbitos na faixa entre os 40 e os 49 anos.
Em relação às 18.091 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria – 16.891 (mais 670, +4,1%) – está a recuperar em casa. Estão internadas 1.200 pessoas (menos 27, -2,2%), 208 (menos 10, -4,6%) das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os dados da DGS precisam que o concelho do Porto é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (980), seguido de Lisboa (962 casos), Vila Nova de Gaia (923), Matosinhos (798), Gondomar (738), Braga (692), Maia (672), Valongo (529), Ovar (455) e Sintra com 421 casos.
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 150.804 casos suspeitos, dos quais 4.060 aguardam resultado dos testes.
O boletim epidemiológico indica também que há 128.653 casos em que o resultado dos testes foi negativo e que o número de doentes recuperados se subiu para 383 (eram 347).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 10.751, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.102 casos, da região Centro (2.629), do Algarve (295) e do Alentejo com 155 casos.
Há ainda 100 pessoas infetadas com o vírus da covid-19 nos Açores e 59 na Madeira.
A DGS regista também 26.144 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde (mais 2.879 do que na terça-feira).
A faixa etária mais afetada pela doença passou a ser a dos 50 aos 59 anos (3.133), logo seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (3.124), dos 30 aos 39 anos (2.506) e dos 60 aos 69 anos de idade (2.242).
Nos mais velhos, há 2.741 doentes com idades acima dos 80 anos e 1.673 entre os 70 e os 79 anos.
Há ainda a registar 304 casos de crianças até aos nove anos, 470 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos há 1.898 casos.
Globalmente, há em Portugal 10.670 mulheres infetadas pelo novo coronavírus e 7.421 homens.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 170 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 125 de França, 81 do Reino Unido, 45 da Suíça, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 32 Andorra, 29 Itália, 27 Brasil, 22 dos EUA, 18 da Argentina, 19 dos Países Baixos, 15 da Austrália e 10 da Alemanha, além de diversos outros casos distribuídos por dezenas de outros países.
Segundo a DGS, 54% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 40% febre, 28% dores musculares, 25% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 82% dos casos confirmados.
A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Portugal, em estado de emergência até 17 de abril e onde o primeiro caso foi confirmado em 02 de março, está na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
O novo coronavírus já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo.
Pelo menos 428.100 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.