A ampliação do Cemitério de Adaúfe, em Braga, foi inaugurada esta segunda-feira. Trata-se de um investimento da Câmara superior a 300 mil euros.
Em comunicado, a autarquia salienta que “a intervenção surgiu da necessidade premente de ampliação do cemitério da Junta de Freguesia de Adaúfe, uma vez que a lotação deste espaço atingiu o limite das suas capacidades”.
O projecto possibilitou a construção de 98 sepulturas e 60 ossários/columbários, resultando num “aumento considerável de lugares para os obituários, para além da garantia de um espaço multicultural, esteticamente mais aprazível, com foco na funcionalidade do espaço e no conforto dos seus visitantes”, salienta a autarquia.
“Este é um projecto há muito ansiado pela população e é fundamental para a freguesia de Adaúfe, cujo cemitério original atingiu o limite da capacidade de acolhimento. Normalmente este tipo de investimento não é muito valorizado, mas é crucial para o espírito de comunidade e neste projecto houve a preocupação de tornar este espaço mais aprazível e com uma arquitectura contemporânea”, referiu Ricardo Rio, durante a cerimónia de inauguração, na presença de Abel Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Adaúfe.
Lembrando que este projecto foi iniciado na gestão do anterior executivo de Adaúfe e concretizado agora durante este novo mandato, Ricardo Rio destacou o investimento municipal efectuado nas freguesias do Concelho como “um sinal de uma aposta clara no desenvolvimento do território”.
Abel Gomes, destacou a importância desta obra para a Freguesia de Adaúfe, numa altura em que o cemitério deixou de ter sepulturas disponíveis. “Trabalhamos com a Câmara, com o arquitecto e com os técnicos para concluir a obra atempadamente. Hoje mesmo deixamos de ter campas disponíveis e sem esta expansão não teríamos margem de manobra”, referiu o presidente da Junta de Adaúfe.
De acordo com o comunicado, “a ampliação do cemitério pretendeu desenvolver uma nova matriz que ordena e valoriza o lugar de preservação e evocação da memória dos entes queridos já falecidos, sem as amarras de uma linguagem arquitectónica que no passado serviu de influência ao desenvolvimento dos cemitérios”.