O mercado municipal de Braga vai funcionar temporariamente, a partir de quinta-feira, no Largo do Pópulo e no Campo da Vinha, anunciou hoje a Câmara.
A transferência deve-se às obras de requalificação do edifício do Mercado Municipal, orçadas em 4,2 milhões de euros e que têm um prazo de execução de cerca de um ano.
Assim, no Largo do Pópulo estarão instaladas as hortofrutícolas, peixarias, talhos, padarias e café.
“Estes espaços, possuem zonas de apoio, entre as quais arrecadações para lixo, zonas de limpeza, arcas de frio para conservação dos produtos, instalações sanitárias separadas por sexo e para pessoas com mobilidade condicionada, um posto de socorro, dois gabinetes de apoio para os comerciantes, vestiários/balneários femininos e masculinos para funcionários, arrecadações gerais e uma zona para fazer gelo”, refere a Câmara.
No Campo da Vinha, ficarão instalados os setores de aviário (aves vivas) e produtos agrícolas, alimentares, floristas.
Os diversos espaços estão equipados com um sistema de portas automáticas nos acessos principais, assim como meios de segurança contra incêndios, iluminação, tomadas, ar condicionado e sinalética de acordo com a identificação do comerciante e/ou actividade.
Os diversos espaços estão equipados com um sistema de portas automáticas nos acessos principais, assim como meios de segurança contra incêndios, iluminação, tomadas, ar condicionado e sinalética de acordo com a identificação do comerciante e/ou atividade.
“Estão ainda dotados de equipamentos essenciais para o funcionamento de cada atividade, nomeadamente, bancadas expositoras, postos de higienização, arcas frigoríficas, vitrinas, máquinas de gelo, escaparates, bancada de desmanche, acumuladores de água quente, entre outros”, refere ainda a Câmara
Esta medida temporária, foi anunciada há um mês pelo presidente da Câmara, a O MINHO, na altura em que adiantou ter sido formalizado o visto do Tribunal de Contas à adjudicação da obra do Mercado Municipal da cidade.
Conforme temos vindo a noticiar, o processo esteve encravado devido a uma ação, seguida de providência cautelar no Tribunal Administrativo, da construtora Refoiense, que contestou a decisão de adjudicação da obra à empresa Costeira-Engenharia e Construção, que venceu o concurso público com o preço de 4,2 milhões de euros.
A providência cautelar foi aceite pelo Tribunal de Braga, mas o Tribunal Administrativo Central do Norte revogou a decisão, permitindo que a obra comece.
A Refoiense podia ter recorrido desta decisão, mas não o fez. A empreitada arranca agora mas a ação principal será julgada no Administrativo de Braga.
O projeto para o novo mercado prevê, a nível de organização do espaço e distribuição de usos, uma praça interior totalmente coberta que abarca toda a área comercial acessível ao público. A ala Nascente dedicar-se-á ao novo uso de restauração e comércio de produtos gourmet, enquanto a ala Sul continuará a ter o seu piso 0 dedicado aos talhos, passando o piso inferior a usar-se para fins logísticos de cargas e descargas e sendo criado um piso superior com quatro salas polivalentes.
A ala Poente manterá o seu uso de talho no piso 0 e peixaria no piso inferior, reorganizando-se com o mínimo de alterações possível o restante piso inferior e criando-se um túnel de acesso à praça para cargas e descargas.
Notícia atualizada às 17h12