Arrancou na Praça Conde Agrolongo – vulgo Campo da Vinha – a montagem da estrutura que vai servir de casa provisória aos comerciantes do mercado municipal. Dentro do mês, os lojistaso passam para a praça fronteira ao antigo convento do Pópulo e a obra de requalificação do mercado, começa.
A boa nova foi dada a O MINHO pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio, que adiantou ter sido formaizado o visto do Tribunal de Contas à adjudicação da obra.
Conforme temos vindo a noticiar, o processo esteve encravado devido a uma ação, seguida de providência cautelar no Tribunal Administrativo, da construtora Refoiense, que contestou a decisão de adjudicação da obra à empresa Costeira-Engenharia e Construção, que venceu o concurso público com o preço de 4,2 milhões de euros.
A providência cautelar foi aceite pelo Tribunal de Braga, mas o Tribunal Administrativo Central do Norte revogou a decisão, permitindo que a obra comece.
A Refoiense podia ter recorrido desta decisão, mas não o fez. A empreitada arranca agora mas a ação principal será julgada no Administrativo de Braga.
O projeto para o novo mercado prevê, a nível de organização do espaço e distribuição de usos, uma praça interior totalmente coberta que abarca toda a área comercial acessível ao público. A ala Nascente dedicar-se-á ao novo uso de restauração e comércio de produtos gourmet, enquanto a ala Sul continuará a ter o seu piso 0 dedicado aos talhos, passando o piso inferior a usar-se para fins logísticos de cargas e descargas e sendo criado um piso superior com quatro salas polivalentes.
A ala Poente manterá o seu uso de talho no piso 0 e peixaria no piso inferior, reorganizando-se com o mínimo de alterações possível o restante piso inferior e criando-se um túnel de acesso à praça para cargas e descargas.