Candidato à reeleição em Vila Nova de Famalicão pela Coligação Mais Ação (PPD/PSD.CDS-PP) nas autárquicas, Paulo Cunha demonstra satisfação pelo seu atual mandato. O político garante que superou o projeto inicial e que sente-se com o dever cumprido. Sua proposta é pela continuidade do trabalho.
Como apresentaria o seu concelho a uma pessoa de fora?
Vila Nova de Famalicão é um dos melhores municípios do país para viver e para desenvolver um projeto profissional, familiar ou pessoal. É um município com pergaminhos empreendedores, o terceiro mais exportador de Portugal, e por isso com uma taxa de desemprego tendencialmente inferior à média nacional. São muitas as empresas de referência do concelho que garantem um emprego mais qualificado. Localizado no coração do litoral norte português, beneficiamos da tranquilidade, das condições e dinâmicas de uma cidade de média dimensão mas estamos próximos de tudo. Os famalicenses são pessoas criativas, dinâmicas, empreendedoras e calorosas.
Como avalia o seu atual mandato do presidente da Câmara?
De forma muito positiva. O projeto que apresentamos aos famalicenses foi cumprido e até superado. Saio à rua de cabeça levantada, com a clara sensação do dever cumprido. Nos últimos quatros anos reforçamos a coesão territorial. Convocámos todos os agentes – públicos, civis e institucionais –, para uma participação ativa na gestão do espaço público do território. Estreitamos a malha social, conseguimos compromissos e participação e com isso o município afirmou-se como um dos maiores de Portugal. E fizemos também obra física. Não inauguramos nenhuma “obra do regime” mas renovámos escolas, estradas, equipamentos desportivos, culturais e sociais.
Quais são as suas prioridades para o futuro do seu concelho?
Queremos continuar a fazer de Vila Nova de Famalicão um concelho atrativo para o investimento, bom para viver, trabalhar e estudar. Para isso, continuaremos a trabalhar no sentido da coesão social com políticas sociais ajustadas e transversais a todas as gerações, com políticas educativas que garantam igualdade de oportunidades à partida para todos os alunos de Famalicão, com diálogo, compromisso e transparência com as empresas e instituições de Famalicão, com um política de obras públicas sensata com prioridade para as reais necessidades dos cidadãos de todas as freguesias do concelho, trabalhando no sentido do seu equilíbrio e da sua qualidade de vida em todos os quilómetros quadrados do seu território.
Como pretende fazer o diálogo com os concelhos vizinhos?
Assumi nos últimos quatro anos a presidência do Conselho Regional do Norte e devo dizer-lhe que sei, por experiência própria, que os Presidentes de Câmara, a partir do momento em que assumem funções, deixam de lado as diferenças partidárias e colocam em primeiro plano os superiores interesses dos seus concelhos e das suas regiões. Com este espírito construtivo é muito fácil dialogar e desenvolver projetos intermunicipais que resultam em ganhos de eficiência para os municípios individualmente falando. Veja-se o caso das CIM’s, do Quadrilátero e da própria Comissão de Coordenação da Região Norte. Há ganhos enormes de eficiência em determinadas áreas se a dinâmica estiver assente na escala supramunicipal, nomeadamente na cultura, na mobilidade, no ambiente, no planeamento e outas. Tenciono mantar total espirito de abertura e diálogo para com as Câmara Municipais vizinhas e ser inclusivamente agente de ignição ao nível da colaboração e desenvolvimento interinstitucional.
*O Minho tentou contato com todos os candidatos do concelho