Ilda Reis, de Caminha, é uma das duas coordenadoras de uma plataforma nacional de assistentes sociais que se juntaram para dar dar apoio a refugiados que chegam a Portugal oriundos da Ucrânia e às famílias portuguesas que as acolhem.
“Somos um grupo de assistentes sociais, cerca de 80 em todo país, que trabalham em diversas áreas – saúde, educação, empresas, IPSS. No sentido de missão da nossa profissão, procuramos dar uma resposta especializada a nível da informação dos direitos humanos e sociais e de respostas que existem na comunidade”, explica a O MINHO Ilda Reis, que coordena a Plataforma de Apoio à Comunidade de Pessoas Refugiadas da Ucrânia, em conjunto com Irene Fonseca, de Vila Real.
“A comunidade organiza-se para dar apoios pontuais, mas depois há uma série de expedientes a níve legal, como o SEF ou o acesso a serviços de saúde, em que é importante ajudar estas famílias chegadas a Portugal”, explica a assistente social, acrescentando que o apoio também é prestado às famílias acolhedoras. “As famílias voluntariam-se para acolher estas famílias, mas depois precisam de informação para tratar das questões legais”, detalha.
Os objetivos da plataforma são os seguintes: informar sobre direitos sociais e humanos e serviços de apoio existentes na comunidade; disponibilizar Apoio e Orientação Psicossocial; encaminhar e facilitar a articulação (mediação) com as diversas respostas institucionais da rede social; esclarecer dúvidas e dar orientações adequadas e de forma célere na procura de respostas às necessidades identificadas; e outras questões que surgem neste contexto.
Os interessados em pedir apoio podem fazê-lo através do número 919 417 575, do e-mail [email protected] ou do preenchimento de um formulário online (aqui).