A GNR apreendeu, na terça-feira, em Guimarães, um milhão e 750 mil cigarros, originários de contrabando, que caso não tivessem sido confiscados teriam provocado um prejuízo de 330 mil euros ao Estado, por ausência de pagamento de impostos.
A Unidade de Ação Fiscal (UAF), através do Destacamento de Ação Fiscal (DAF) do Porto, da Guarda Nacional Republicana, deteve dois homens, de 46 e 67 anos, por contrabando de tabaco, no concelho de Guimarães, que foram hoje presentes ao juiz.
O valor do tabaco apreendido ascende a 420.000 euros, sendo que a sua comercialização ilícita teria causado um prejuízo ao Estado em termos de Imposto Sobre o Tabaco (IT), num valor de 330.000 euros, anunciou hoje a GNR.
O comandante do Destacamento de Ação Fiscal do Porto da GNR, major Flávio Sá, revelou a O MINHO que o tabaco veio de Espanha e os suspeitos foram detidos após buscas nos arredores da cidade de Guimarães e em Joane (Famalicão).
No âmbito de uma investigação do crime de contrabando de tabaco, que decorria há dois anos, os militares da Guarda deram cumprimento a três mandados de busca não domiciliárias, um em armazém e dois em viaturas, que culminaram nas apreensões.
A GNR apreendeu ao todo 1.750.000 cigarros, 12.120 euros em numerário, seis telemóveis e uma viatura, sendo que durante a sua operação ainda constituiu arguidos três homens, com as idades entre os 36 e 41 anos, também pelo crime de contrabando.
Os detidos foram já presentes, esta quarta-feira, ao juiz de instrução criminal da Comarca do Porto, a fim de serem submetidos a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação, além do termo de identidade e de residência.