Já foi escolhido um novo inquilino para exploração do Forte de São João, em Vila do Conde, distrito do Porto, voltando o espaço a funcionar como local de restauração e bebidas. A antiga gestora daquele espaço (Forte by Vila) em parceria com o Restaurante Romando foram os escolhidos pelo júri para exploração durante 15 anos, levando a melhor sobre outros três concorrentes que acabaram excluídos do concurso público.
Após dois anos de abandono, e dois concursos públicos que não resultaram em propostas válidas, o forte que é sítio de romaria de muitos apreciadores da ‘movida’ litoral, durante o verão, voltará a ganhar ‘vida’, mas só após algumas obras de requalificação, num investimento de um milhão de euros a cargo dos novos inquilinos.
Pelo caminho, ficaram as propostas do grupo Eskada (Vizela), da Taok Invest (ex-Britalar de António Salvador) e a Nunca Sonhado, todas elas mais vantajosas economicamente, mas sem cumprirem os requisitos planeados, havendo uma proposta para uma ‘Guest house’ e outra que previa demolições, ambas negadas para proteção do espaço patrimonial.
Segundo o Jornal de Notícias, o Grupo Eskada até foi o primeiro a vencer este concurso, ainda em 2020, mas a autarquia considerou que a ideia do grupo era voltar a reabrir a discoteca na praia, algo que sempre foi muito contestado pelos moradores dos prédios vizinhos. Outro dos grupos venceu o concurso de 2021, para lá instalar um hotel, mas a proposta não foi aprovada pela Direção Regional de Cultura do Norte por não ter mais de 10 quartos.
O forte data de 1641, mas funciona como espaço comercial desde 2000, primeiro como uma pousada de luxo, para depois se tornar numa discoteca de praia, situação que se manteve até ao início da pandemia, altura em que a concessão anterior terminou e o forte voltou a encerrar.