A advogada Ana Santos foi, esta segunda-feira, no Tribunal Judicial, empossada como presidente da Delegação de Braga da Ordem dos Advogados, ocasião em que disse estar “consciente de que, se muito foi feito” no mandato anterior, “também muito ficou por fazer, o que significa que será um mandato muito exigente”.
Numa cerimónia presidida pelo presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem, Jorge Barros Mendes, e na presença dos restantes membros eleitos, de outros advogados e de juízes e advogados, Ana Santos disse ainda, dirigindo-se aos advogados da comarca: “Ao terem-nos eleito, no passado dia 04 de janeiro, com todos os direitos e deveres inerentes ao cargo, deram-nos, sobretudo, o privilégio da vossa confiança. Esforçar-nos-emos por não a defraudar”.
No ato eleitoral de janeiro, a jurista , foi reeleita com 213 votos de entre os 340 votantes. A lista A, liderada por Machado Vilela obteve 110 votos, tendo-se, ainda, registado seis nulos e 20 brancos.
A nova direção fica, assim, constituída por Ana Santos e por mais seis advogados: Carla Gomes de Freitas, Isa Meireles, Jorge Abreu, Luís Paulo Silva, Rafael Santos e Rui Antunes. A sua principal aposta é a da continuação das ações de formação.
Aposta na formação
A Delegação propõe-se, ainda, promover ações de formação e de esclarecimento para colegas de nacionalidade brasileira, por forma a minimizar eventuais dificuldades na prática forense, e quer, também, realizar protocolos que permitam aos advogados aceder aos parques de estacionamento dos tribunais.
No último mandato – acrescentou, na ocasião – a Delegação “destacou-se, quer pelas 51 sessões de formação que desenvolveu no triénio e que contaram com a participação dos mais reconhecidos juristas a nível nacional nas mais diversas temáticas, mas também com a remodelação das salas de advogados nos tribunais judicial e de família e menores, assim como na mudança de instalações da sede”.
E, prosseguindo, salientou: “Este foi um marco relevante, atenta a exiguidade das instalações onde a Ordem de Braga funcionou durante cerca de treze anos, o que não lhe permitia ter a merecida dignidade e, por inerência, também os advogados por si representados”.