A advogada Ana Santos foi reeleita, esta quarta-feira, como presidente da Delegação de Braga da Ordem dos Advogados, tendo conseguido 213 votos, de entre os 340 votantes. A lista A, liderada por Machado Vilela obteve 110 votos, tendo-se ainda registado seis nulos e 20 brancos.
A nova direção fica, assim, constituída por Ana Santos e por mais seis advogados: Carla Gomes de Freitas, Isa Meireles, Jorge Abreu, Luís Paulo Silva, Rafael Santos e Rui Antunes. A sua principal aposta é a da continuação das ações de formação.
De facto, o manifesto da lista vencedora coloca como primeira prioridade a da formação (conferências e sessões de estudo em temáticas atuais e de relevo para a profissão). Segue-se o combate à procuradoria ilícita, o apoio aos jovens advogados e criação de um pólo de formação do curso de estágio para a comarca de Braga.
A Delegação propõe-se, ainda, a promover ações de formação e de esclarecimento para colegas de nacionalidade brasileira, por forma a minimizar eventuais dificuldades na prática forense, e quer, também, realizar protocolos que permitam aos advogados aceder aos parques de estacionamento dos tribunais.
Reconhecimento do trabalho feito
“Esta votação traduz o reconhecimento dos advogados de Braga pelo meritório trabalho desenvolvido nos últimos três anos, que transformou a Delegação de Braga no centro das atenções dos advogados a nível nacional”, disse a O MINHO.
No último mandato – acrescentou – a Delegação destacou-se, quer pelas 51 sessões de formação que desenvolveu no triénio e que contaram com a participação dos mais reconhecidos juristas a nível nacional nas mais diversas temáticas, mas também com a remodelação das salas de advogados nos tribunais judicial e de família e menores, assim como na mudança de instalações da sede.
E, prosseguindo, salientou: “Este foi um marco relevante, atenta a exiguidade das instalações onde a Ordem de Braga funcionou durante cerca de treze anos, o que não lhe permitia ter a merecida dignidade e, por inerência, também os advogados por si representados”.
“O voto de confiança que depositaram nesta equipa será, uma vez mais, a bússola que norteará a nossa ação, na defesa intransigente dos interesses da classe. Estamos prontos e preparados para a tarefa que nos espera! Conscientes de que, sem advogados de livre espírito e pensamento e para quem, dentro dos limites da ética profissional, ergue, como objetivo prioritário, a luta diária pela concretização da justiça, conscientes de que, de outro modo, não haverá Estado de Direito que nos honre. Contem connosco para esta luta, com os desagravos que ela nos pode trazer”, concluiu.